Gripe aviária foi tema da conversa de Jorginho com a embaixadora do Brasil em Washington

A preocupação com os reflexos de um foco da Gripe Aviária, confirmado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária no Rio Grande do Sul, entrou na conversa entre o governador Jorginho Mello e a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, na sexta-feira (16).

Foi o último compromisso da missão oficial aos EUA, quando Jorginho pediu apoio à diplomata em função da suspensão da compra da carne de aves pela China, União Europeia, Argentina, Chile e Uruguai.

Santa Catarina é o segundo maior exportador do produto e mantenha um dos sistemas de defesa sanitária mais rigorosos do mundo, e, mesmo que o foco tenha sido registrado em Montenegro (RS), o fato afeta diretamente a economia catarinense pelos próximos 60 dias, prazo dado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

“A China já interrompeu as importações em nível nacional, o que coloca em risco milhares de empregos gerados por essa cadeia produtiva”, alertou Jorginho Mello, que pediu à embaixadora que intensifique o diálogo com o governo norte-americano e outros parceiros estratégicos para evitar que a crise se estenda a novos mercados.

Santa Catarina está em alerta máximo e adotou uma série de medidas para impedir que a doença, que se espalhou pelo planeta, atinja o Estado.

O encontro também permitiu que a embaixadora abrisse as portas para colocar os portfólios de Santa Catarina, o que inclui projetos que levem à parceria de investidores na América da Norte.

“Tenho certeza absoluta que pelas relações que foram abertas aqui, a gente vai ter realmente um apoio muito grande para o setor privado e público nos interesses que a gente tem, junto aos órgãos multilaterais e ao governo também dos Estados Unidos”, avalia o secretário Paulo Bornhausen (Articulação Internacional e Projetos Estratégicos), que esteve na comitiva ao lado do governador.

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