Governador eleito Jorginho Mello e a vice são diplomados

O governador eleito Jorginho Mello (PL) e a vice Marilisa Boehm (PL) foram diplomados na tarde desta segunda-feira (19), pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC). O senador Jorge Seif (PL), os 40 deputados estaduais, e dos 16 deputados federais eleitos também foram diplomados na cerimônia realizada na sede do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em Florianópolis.

Jorginho declarou que a diplomação dele é “um momento ímpar”, carregado de muita gratidão. Agradeceu o trabalho da Justiça Eleitoral e disse que quem colocou o nome à disposição da sociedade, sabe o que o espera. Mais oportunidade de trabalho, estudo e saúde, sintetiza o governador eleito, agora diplomado. “Quem faz política faz para os outros!”, declarou. Disse que falta de coragem não fará parte do seu dia a dia.

Governador eleito agradeceu à equipe que sempre esteve do seu lado e também à família, filhos, nora, aos pais já falecidos e aos irmãos. Fez um agradecimento especial ao presidente Bolsonaro. No seu discurso, falou em fé e da devoção à Nossa Senhora Aparecida. Lembrou do passado humilde, do menino sonhador que vendia paçoquinha e, nesta noite, é diplomado governador de Santa Catarina.

Confira pílulas sobre a diplomação:

• Ao abrir a solenidade de diplomação dos eleitos em 2022, o desembargador Leopoldo Augusto Brüggmann afirmou: “A Justiça Eleitoral também possui defeitos, mas nosso objetivo é a acertar”.
• O interessante na solenidade é que o nome exibido na urna é trocado pelo nome de batismo quando os eleitos são chamados.
• Empresário Luciano Hang circulou com desenvoltura nos bastidores da diplomação. Foi bastante cumprimentado pelos deputados eleitos, pelo senador eleito Jorge Seif e o governador eleito Jorginho Mello.
• Vice-governadora e agora deputada federal diplomada Daniela Reinehr (PL) disse que só irá para Brasília no final de janeiro de 2023. Enquanto isso, deixa a residência oficial, no Bairro do Itaguaçú, dia 28 de dezembro, pois apartamento particular passa por reformas.
• Depois que voltou com o diploma da Justiça Eleitoral nas mãos, o deputado Mauro De Nadal (MDB) trocou cumprimentos com o deputado José Milton Scheffer (PP). A cordialidade ganha um significado porque ambos aparecem como candidatos à presidência da Assembleia, no ano que vem.
• O deputado estadual eleito e diplomado Antídio Lunelli (MDB) brinca que, quando assumir na Assembleia, vai “faltar polenta em Florianópolis”.
• O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mário Cézar de Aguiar, também acompanha a solenidade, na sala de Sessões do Tribunal de Justiça.
• O deputado federal eleito Zé Trovão (PL) foi diplomado com a tornozeleira eletrônica que é obrigado a usar desde que foi preso por atos antidemocráticos.
• O deputado federal reeleito Fábio Schi ochet (União Brasil) foi o primeiro a receber o diploma que confirma o sucesso nas urnas. Schiochet teve as contas de campanha rejeitadas pelo TRE e a Procuradoria Regional Eleitoral pediu a devolução de R$ 1,2 milhão. A rejeição de contas não impede a diplomação, mas a não apresentação da prestação do que foi utilizado durante a eleição, sim.
• Primos, Júlia Zanatta (PL) e Ricardo Guidi (PSD), ambos com base em Criciúma, vão compor a nova Câmara Federal, em Brasília.
• A deputada federal mais votada à Câmara, Caroline de Toni (PL) falou em nome dos eleitos. Pisou em um campo minado e, na presença de desembargadores estaduais e federais, criticou o STF e disse que órgão persegue cidadãos comuns. “Há uma crise institucional entre os poderes!”, afirmou. Para Carol de Toni, é a direita que está sendo atacada. Fez um reparo, ao afirmar que tanto o Tribunal de Justiça quanto o TRE agem em respeito à Constituição. Pediu que “lutemos pelo artigo 5°”, que prevê a liberdade de expressão. Foi o discurso mais ideológico da noite.
• Senador eleito Jorge Seif Júnior (PL) foi diplomado depois de seus dois suplentes. Ao fazer a explanação aos presentes na solenidade, cumprimentou Katiane Hang, mulher do empresário Luciano Hang, em nome de todos os presentes. Afirmou que o povo catarinense exigia mudança, principalmente no Senado, “que não cumpre o papel de fazer o equilíbrio entre os poderes”. Seif é o senador mais jovem eleito no Estado, aos 45 anos.

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