Gean sobe o tom e age para evitar denúncias
Candidato União Brasil mira no governador Carlos Moisés (Republicanos) e obtém vitória no TRE
• Atualizado
O candidato Gean Loureiro (União) partiu para o ataque no horário eleitoral contra o candidato à reeleição Carlos Moisés (Republicanos) ao bater na questão da compra de 200 respiradores com o pagamento antecipado de R$ 33 milhões, calcanhar de Aquiles do atual governador.
Gean questiona onde foi parar o dinheiro, mesmo mote que fez com que Moisés fosse à Justiça Eleitoral para retirar peças publicadas nas redes sociais pelo candidato Jorginho Mello (PL).
Enquanto mira em Moisés para subir na preferência do eleitorado, Gean passou a divulgar depoimentos do prefeito João Rodrigues (PSD), de Chapecó, um de seus maiores cabos eleitorais, sinal de que necessita de um acesso maior ao público conservador.
A estratégia da campanha do candidato do União Brasil é mostrar um postulante pronto para o embate de olho nos indecisos ou os que já declararam votar em branco ou dispostos a anular o voto, que, em média, nas pesquisas mais confiáveis, superam os 20%.
Moisés também reagiu, mas teve derrota no TRE
A campanha de Moisés utilizou spots para que o eleitor pesquisasse sobre o ex-prefeito da Capital e as palavras que mais surgiram no Google foram escândalos, esposa e Cancún em torno de Gean, que conseguiu retirar o material do ar, via TRE, ainda no sábado (10).
O “foguetinho” incomoda, embora esteja à disposição para a consulta na internet, mas prevaleceu a alegação do candidato do União de que poderia ter a imagem degradada.
Hoje, o grande problema de Gean e dos integrantes da coligação Bora Trabalhar é a proibição do uso da imagem de Jair Bolsonaro (PL) na campanha de União, PSD e Patriota, ratificada pela Justiça Eleitoral, e não se sabe se direcionará artilharia contra Amin e Jorginho.
Amin parte para o ataque contra Jorginho
A disputa pela preferência de Bolsonaro no Estado não dá trégua entre Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL).
Um dos mais recentes argumentos de Amin, repetido nesta segunda (12), em entrevista ao jornalista Denis Luciano, da Rádio Cidade em Dia FM, de Criciúma, é o de que o eleitor não deve votar em um número para o governo do Estado, mas sim nas propostas e na biografia do candidato.
A referência de Amin, sem citar o “22”, de Jorginho, inclui o alerta para que não se repita o que ocorreu em 2018 com o “17” – replicado de Bolsonaro para Moisés -, fato que Amin reforça com um sonoro “que não deu certo”.
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