Felipe D´Ávila prega o fim das promessas e faz outras
O candidato à presidência pelo Partido Novo defende um outro modelo e gestão, além de ser favorável aos debates na TV
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Cientista político, o candidato do Partido Novo à presidência, Felipe D´Ávila, passa por Santa Catarina com o discurso afiado contra as práticas dos demais partidos, entre elas a das eternas promessas, presentes no horário eleitoral do rádio e da TV, que começa dia 26 de agosto. Porém, o pré-candidato não deixou de fazer outras, como um Estado menos pesado e a maior participação da iniciativa privada em serviços tocados por estatais.
Para ele, se o Brasil abrir a economia, se libertar das amarras da interferência estatal, abre as portas para uma série de reformas, principalmente a Reforma Tributária, que mofa há mais de duas décadas no Congresso, e, a cada legisltura, passa por inúmeros ajustes sem sair do papel.
Questionado se o Partido Novo, que só aceita fazer alianças com siglas que tenham a mesma orientação ideológica e programática, terá dificuldades para fazer acordos políticos, D´Ávila rebate e afirma que as demais siglas é que deverão mudar de comportamento.
O presidenciável lembrou que o governador Romeu Zema, de Minas Gerais, e o prefeito Adriano Silva, de Joinville, os dois únicos eleitos para o Executivo no país pelo partido Novo, têm bom relacionamento com o Legislativo e conseguem aprovar os projetos sem alterar a postura política.
D´Ávila, que esteve em Criciúma nesta terça-feira (9) e tem evento previsto para esta quarta-feira chuvosa (10), em São José, na Grande Florianópolis, defende a realização de debates que exponham as verdadeiras intenções dos candidatos.
Na passagem pelo Estado, Felipe D´Ávila está acompanhado pelo vice, o deputado federal Tiago Mitraud, de Minas Gerais, e pelo candidato ao governo Odair Tramontin e do vice Ricardo Althoff.
A hora da comparação
Já teve início a fase menos interessante, porém, às vezes hilária, das campanhas eleitorais: a comparação entre os eventos dos candidatos.
Nesta terça-feira (9), o governador Carlos Moisés (Republicanos), acompanhado do vice Udo Döhler e do candidato ao Senado Celso Maldaner, ambos do MDB, reuniu 250 pessoas em um jantar por adesão, ou seja, pago pelos convidados, incluindo deputados estaduais, com 130 prefeitos e 50 vices de Republicanos, MDB, Podemos, PP, PL, PSD, Cidadania, PSDB e PDT, que vieram para o evento da Fecam, a flauta era a de que o “PIX” acabou, mas o amor e a lealdade não.
Já Gean Loureiro, que prossegue nas andanças pelo Estado, atraiu um número menor na passagem por Itajaí, mantendo o espírito do nome da coligação que está à frente, Bora Trabalhar.
Evidentemente, o encontro de Felipe D´Ávila, no Sul do Estado, entrou na contagem extraoficial, só para tirar uma temperatura.
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