Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Eleições 2024

Fato novo na política de SC: Novo e PSD estarão juntos em Joinville

As duas siglas eram cortejadas pelo PL e devem estar unidas até 2026

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Cortejado por muitas siglas e lideranças, o Novo de Joinville estará com o PSD na eleição de 2024 e com a garantia de que o prefeito Adriano Silva, primeiro eleito pela sigla no país, e a vice Rejane Gambin estarão na chapa à reeleição.

O tamanho do acordo firmado em uma carta de compromissos, nesta quarta-feira (8), deve ser medido pelo time que prestigiou o ato: pelos pessedistas, o presidente Eron Giordani, o prefeito João Rodrigues, de Chapecó, e os deputados estaduais Júlio Garcia e Napoleão Bernardes; e, pelo Novo, o presidente nacional, Eduardo Ribeiro, o presidente estadual, Kahlil Zattar, e o promotor de Justiça aposentado Odair Tramontin, que disputou as últimas eleições para governador e vai tentar a prefeitura de Blumenau.

Não havia lugar mais sugestivo para firmar o documento, o Restaurante Santa Mistura, na cidade mais populosa do Estado. O Novo, que, no passado recente, insistia em não se coligar com outras siglas que não defendessem suas propostas liberais, precisava de um aliado para lhe garantir tempo de rádio e TV, desde que a sigla não conseguiu eleger sete deputados federais – fez apenas cinco cadeiras -, em 2022. Acabou pego pela causa de desempenho, que corta a propaganda eleitoral e os subsídios dos fundos eleitoral e partidário. O Novo não havia usado os valores do Fundo Partidário, mas agora se utiliza dos juros da aplicação bancária do que foi pago de 2019 a 2022.

A provável coligação deve incluir Blumenau, com Tramontin na cabeça de chapa e o PSD a indicar uma vice. Na linha de boas intenções, o Novo admite publicamente que os pessedistas têm força na fase de crescimento atual, enquanto ninguém abre mão de seus princípios. A projeção mais elástica já mira que o acordo chegue a 2026. A saber da reação, entre outros, do governador Jorginho Mello, presidente do PL, que se interessava em amarrar algo com o Novo pelas mãos do amigo Romeu Zema, governador de Minas Gerais, que apoiou Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno em 2022.

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