Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Recuperação lenta

Estado de saúde da prefeita que teve a perna amputada ainda é delicado

Desde 8 de setembro, Geovana Gessner está sendo atendida em um quarto

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A prefeita de Trombudo Central, de 39 anos, está no segundo mandato e ainda em recuperação. Divulgação
A prefeita de Trombudo Central, de 39 anos, está no segundo mandato e ainda em recuperação. Divulgação

Internada desde o último dia 8 de outubro em um quarto do Hospital Regional Alto Vale (HRAV), de Rio do Sul, depois de passar 18 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a prefeita Geovana Gessner (MDB), de Trombudo Central, ainda é monitorada pelos médicos e segue sem previsão de alta. O quadro de Geovana ainda é considerado delicado pela equipe do HRAV.

A prefeita, de 39 anos, deu entrada no hospital dia 20 de setembro passado, com um quadro grave trombose, que já a acompanhava há alguns meses, mas não a afastou das atividades administrativas. Devido ao agravamento da situação circulatória, os médicos decidiram amputar perna esquerda de Geovana. Agora, fora da UTI, ela segue recebendo cuidados médicos.

O caso provocou comoção na cidade de pouco mais de 6,5 mil habitantes, no Alto Vale do Itajaí. Geovana está no segundo mandato e o vice-prefeito Hermelino Prada (MDB) assumiu interinamente o cargo, dia 24 de setembro. Hermelino disputou a eleição, mas foi derrotado por Marlon Goede (PP), prefeito eleito de Trombudo Central.

O que é a trombose, doença que a prefeita teve?

Por Redação

A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.

A trombose ocorre, geralmente, após cirurgia, corte ou falta de movimento por muito tempo, sendo mais frequente após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos. Apesar de ser um problema que geralmente afeta mais mulheres, homens também podem ter trombose. Em números, quando é avaliada apenas a faixa entre 20 a 40 anos, a incidência de trombose é um pouco maior nas mulheres pela maior exposição a fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações.

Tipos: A trombose pode ser classificada de duas formas:

  • aguda;
  • crônica.

A trombose aguda, na maioria das vezes, é solucionada naturalmente. O próprio corpo utiliza de mecanismos para dissolver os coágulos que provocam o entupimento das veias, sem deixar sequelas e sem evoluir para quadros mais graves. Já a trombose crônica ocorre quando, durante o processo de dissolução do coágulo natural, ficam sequelas no interior das veias, destruindo a estrutura das válvulas. Por conta dessas alterações nas válvulas, o retorno do sangue fica prejudicado e leva ao aparecimento de inchaço, varizes, escurecimento e endurecimento da pele, além de feridas e outras complicações.

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