Eduardo Leite deixa o PSDB por causa da fusão com o Podemos
Governador gaúcho deve se filiar ao PSD, sem a garantia de concorrer à Presidência
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Considerado um presidenciável, desde 2022, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deixou o PSDB após 24 anos e se filiou, nesta sexta-feira (9), ao PSD, de Gilberto Kassab, em São Paulo. O ato ocorre pouco antes de Leite embarcar para os Estados Unidos, em uma agenda que coincide com a do governador Jorginho Mello, que também participará de encontros empresariais em Nova York, a partir de amanhã, sábado (10).
Um almoço na Capital paulista oficializou a troca de partido, na presença de Kassab, presidente nacional do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na segunda-feira passada (5), Kassab reuniu Leite e outro presidenciável da sigla, o governador Ratinho Júnior, do Paraná, em um jantar, talvez para evitar o mal-estar ou vender aquele discurso famoso de “quem estiver melhor, concorrerá ao Planalto”, até porque o dono da vaga agora é o paranaense.
Caso se confirme a decisão pró-Ratinho, Leite, o primeiro governador reeleito da história do Rio Grande do Sul, deve buscar uma das duas vagas ao Senado, seguindo a lógica que tem defendido de que o tucanato “está deixando de existir”. A direção nacional do PSDB lamentou a decisão do governador gaúcho, e informou que Eduardo Leite votou pela fusão com o Podemos, motivação da saída de Leite.
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