Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Diretas do Azevedo: Novo conselheiro do TCE tem a referência política na família e o deputado que está mais cotado que o telemarketing

O pai do novo conselheiro do TCE tem trajetória política

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GUTO KUERTEN/TEC/DIVULGAÇÃO
GUTO KUERTEN/TEC/DIVULGAÇÃO

Indicado pelo governador Jorginho Mello (PL) para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado na vaga de César Filomeno Fontes, o procurador de Contas Aderson Flores tem proximidade com a política desde cedo.

O pai João Anderson Flores, que é psicólogo e professor, foi secretário municipal de Florianópolis e estadual de Educação, presidente da Fundação de Esportes e vereador em Florianópolis.

Aderson Flores. Divulgação

O João Aderson advogado fez carreira no MP junto ao TCE, onde atua desde 2009, já exerceu o cargo de procurador-geral da instituição de 2014 a 2018 e de procurador-geral adjunto entre 2018 e março de 2022, além de ter sido vice-presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas.

A indicação ainda deverá passar pela aprovação da Assembleia, conforme prevê a Constituição Estadual.

Deputado ao telefone

Divulgação

Com um cadastro no WhatsApp, o deputado Matheus Cadorin (Novo) tem ligado para cidadãos mais de uma vez por semana, um canal de contato de dar inveja aos incômodos serviços de telemarketing.

E deu resultado, pois já teve pessoas que admitiram que o parlamentar é o único a ligar para as pessoas fora da época de eleição.

Interessante também é que Cadorin recebe sugestões e houve comentários sobre bolsas de estudos e outros assuntos que envolvem o Estado, mas não pedem nada, o que o deputado acredita ser a prova de que a população acompanha o trabalho da Assembleia.
Cadorin tem usado a tecnologia, foi o primeiro do país a propor um projeto de lei elaborado com inteligência artificial e, em 20 dias, desde que começou a ligar para os cadastrados, já fez oito ligações para habitantes de Chapecó, Joinville, Florianópolis, Araquari, Jaraguá do Sul, Navegantes e São Bento do Sul.

Decisão inovadora

Aliás, o Novo, aos poucos está mudando de comportamento sobre temas que considerava imutáveis em seu programa de governo.

A sigla nunca usou o Fundo Partidário nem o Fundo Eleitoral, mas sobre o primeiro sempre depositou e aplicou os valores, e agora irá utilizar apenas os rendimentos da conta.

Como não cumpriu a cláusula de desempenho, fez menos de sete deputados federais, apenas cinco, ficou sem os fundos e o tempo de rádio e TV, o Novo ensaia a possibilidade de participar de uma federação, certamente uma evolução e tanto para quem não admitia alianças ou coligações com siglas que não têm o mesmo programa partidário.

Casa da Mulher em Florianópolis

Mylene Margarida/Divulgação

As vereadoras Tânia Ramos e Cíntia Mendonça, da bancada feminina do PSOL, entregaram nesta quinta (20) um documento às ministra Cida Gonçalves (Mulheres) que pede apoio da pasta para o estabelecimento de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira em Florianópolis, onde funcionam Delegacia da Mulher, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Juizado de Violência e Familiar.

O formato de apoio e acolhimento de mulheres vítimas de violência só existe em sete cidades e as vereadoras já protocolaram o pedido para a Capital catarinense seja inserido no Programa Mulher, Viver sem Violência.

À ministra, a vereadoras Carla Ayres (PT, Florianópolis), Ana Lúcia Martins (PT, Joinville), Giovana Mondardo (PCdoB, Criciúma) e Marlina de Oliveira (PT, de Brusque), além da Secretária de Mulheres do PT de Santa Catarina, Maria Tereza Capra, denunciaram as ameaças que sofreram.

Pedido de prisão

Os deputados federais catarinenses Daniel Freitas, Caroline de Toni, Zé Trovão e Daniela Reihner, todos do PL, estão entre os 34 parlamentares de oposição que assinam uma queixa-crime, na Procuradoria Geral da República, em que pedem a prisão do general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), além da quebra do sigilo telefônico e telemático do ex-ministro.

O documento acusa o ex-ministro de omissão imprópria, por não ter tentado impedir a invasão ao Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro deste ano, apesar de estar em seu interior e não impedir o resultado.

O pedido partiu depois de imagens divulgadas na imprensa mostrarem o general no interior do Planalto, o que serve de mais um argumento para a Comissão Parlamentar Mista para investigar os acontecimentos.

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