Diretas do Azevedo: Décio apresenta solução para o Porto de Itajaí; Fecomércio alerta para riscos no texto da Reforma Tributária
Operação com contêineres necessita de uma empresa fixa e o Porto de Santos seria a solução
• Atualizado
Ex-superintendente do Porto de Itajaí, o advogado Décio Lima (PT), ex-deputado federal e hoje presidente nacional do Sebrae, agiu para manter a Autoridade Portuária Pública e Municipal e a utilização da mão-de-obra local com a parceria do Porto de Santos.
Décio virou o avalista da operação, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e confirmou o compromisso do governo federal para que a movimentação de contêineres seja retomada imediatamente.
A saída foi comunicada a autoridades e empresários nesta segunda-feira (26), na sede do Porto de Itajaí, depois de ter sido aprovada, no domingo (25), por todas as categorias de trabalhadores portuários.
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Falta de operador fixo dificulta o cenário
O problema do Porto se agravou no ano passado, quando, até setembro, estava na lista de privatizações do governo Bolsonaro, o que não se concretizou. O caso ficou mais grave quando a licitação para um contrato temporário de arrendamento para operar o terminal deu deserta, ou seja, nenhuma empresa se apresentou.
A visão do empresariado é simples: operar por um período de seis meses não é garantia de ter o terminal como responsabilidade pelos próximos 26 anos, depois que a APM Terminals anunciou o enecerramento das atividades no próximo dia 30 (sexta-feira), o que deixará o Porto sem operador fixo.
Décio anunciou que o vice-prefeito de Itajaí, Marcelo Sodré (PDT), assumirá a Superintendência do Porto e que levará a proposta da parceria com o Porto de Santos ao ministro Márcio França, nesta terça-feira (27), em audiência em Brasília.
Depois, pretende que o governo federal avalie o edital definitivo por 30 anos ou a ampliação do contrato transitório para 24 meses.
A reforma é necessária, mas complexa
O presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni (à esquerda na foto), que participou do Seminário Estadual sobre Reforma Tributária, na Assembleia, ao lado de outros empresários, entre eles o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, alerta para os impactos que a PEC terá sobre as alíquotas de serviços.
Dagnoni reafirmou o posicionamento da Confederação Nacional do Comércio sobre o tema, o temor de que os tributos possam ultrapassar os 150% de aumento, caso o texto prossiga como está.
Além disso, ele alertou ao líder do PT na Câmara, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), à direita na foto, que a taxa de desemprego pode passar de 8,8% para 12%.
O debate foi promovido pela Câmara Federal, proposto por Lopes, e contou ainda com a participação da deputada federal Ana Paula Lima (PT), vice-líder do governo na Câmara.
Renan se atrasa e visita à Alesc é transferida
Marcada para as 17h30min, desta segunda-feira (26), a visita do ministro Renan Filho (Transportes) à Assembleia foi cancelada devido ao atraso e do outro compromisso dele no Summit Cidades, ali perto, no CentroSul.
O novo encontro de Renan, que é senador por Alagoas e filiado ao MDB, com a Comissão de Transportes da casa e com o presidente Mauro De Nadal (MDB) ficará para esta terça-feira (27), às 8h15.
Depois, o ministro fará a vistoria das obras na BR-470 e no Contorno Viário da Grande Florianópolis.
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