Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Eleições 2022

Deputados viram cabos eleitorais de Bolsonaro e Lula

Batalha é travada nas redes sociais por eleitos e reeleitos para impedir dispersão no segundo turno

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Fotos: reprodução/redes sociais
Fotos: reprodução/redes sociais

Para a maioria dos deputados estaduais e federais eleitos ou reeleitos é uma questão de honra – ou de sobrevivência – fazer com que os candidatos à Presidência tenham melhor desempenho no segundo turno em Santa Catarina. Eles miram em um adversário poderoso: o eleitor que desaparece no segundo turno, que tende a engordar a abstenção que passou dos 18% no Estado.

O risco que vale para Jair Bolsonaro é o mesmo para Jorginho Mello, ambos do PL, o já ganhou diante do desempenho no 1º turno, onde o candidato à reeleição ao Planalto amealhou 2.694.406 votos (62,21%), diferente da realidade nacional. E o postulante ao governo ficou 865.053 votos à frente do segundo colocado.

Nas redes sociais, os novos cabos eleitorais parlamentares pedem mais votos ao presidente candidato à reeleição. O mesmo que tem feito Jorginho, que sabe que mais gente no segundo turno também significará aumento da manifestação favorável à candidatura ao governo, já que os demais adversários à direita não estão mais no páreo.

Tal benefício seria para Jorginho, porque já votam em Bolsonaro.

Mesma estratégia para os adversários locais e nacionais

Se Lula garantiu 6,187 milhões a mais do que Bolsonaro no âmbito nacional, em Santa Catarina teve desempenho discreto, 1.279.216 (29,54%). Ou seja, fez menos do que Jorginho, além de não garantir a lealdade com o mesmo número de votos para Décio Lima, que garantiu 710.859 para continuar na disputa.

É correto destacar que, com estes números, os eleitores que deram votos a Lula em terras catarinenses votaram em outros candidatos ao governo ou simplesmente não o fizeram. Mais um motivo para pôr o time em campo e partir para assegurar novos apoios nas urnas.

Em síntese: nem Jorginho nem Décio foram beneficiados totalmente pelo desempenho dos presidenciáveis no quesito totalidade dos votos, a tal da difícil transferência. Por isso precisam angariar mais eleitores e seguir na campanha aberta nas redes sociais empurrada por parlamentares estaduais e federais.     

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