Décio aposta nos votos de quem saiu da disputa
Petista espera apoio dos eleitores e Moisés, Gean e Amin
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Enquanto trabalha a parte institucional da campanha no segundo turno, como no encontro com integrantes da Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais (Febrapils), registrado na foto, onde assinou uma carta de compromisso com as propostas da entidade, Décio Lima (PT) pôs em prática a estratégia de buscar os votos de eleitores dos candidatos que não estão no segundo turno, embora a maioria deles tenha votado com Jair Bolsonaro (PL).
No programa de rádio e TV, eleitores passaram a declarar votos no petista e dizem que, na primeira parte da campanha, estavam com Carlos Moisés (Republicanos), Gean Loureiro (União) ou Esperidião Amin (PP).
Deve ser uma das táticas mais usadas no processo de convencimento, pois não há como avaliar a veracidade, porém pode ter efeito entre os indecisos ou àqueles que, mesmo votando em Bolsonaro, não deram o voto a Jorginho Mello (PL).
Disputa mais do que nacionalizada em São Paulo
Quem assistiu ao debate entre Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Band News, ficou com a certeza de que os dois candidatos que disputam o segundo turno em São Paulo estavam, na verdade, em busca de uma vaga para o Palácio do Planalto.
Os temas, a abordagem e a forma como se posicionaram era muito mais enfática do que a simples defesa de Lula e Bolsonaro, os dois padrinhos das candidaturas.
Haddad já concorreu em 2018, quando perdeu a eleição para Bolsonaro, e Tarcísio é o nome preferido para a eleição em 2026, caso o atual presidente se reeleja.
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