Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Eleições 2022

Debate, pesquisa e Simone Tebet agitam a campanha em SC

A terça (23) foi um dia muito movimentado em termos eleitorais

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O bem-organizado debate promovido pela Acaert só não se refletiu no entusiasmo e criatividade dos oito candidatos de partidos com representação na Câmara dos Deputados, realizado em Florianópolis, com mais de duas horas no ar.

Para Carlos Moisés (Republicanos), Décio Lima (PT), Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (União Brasil), Jorge Boeira (PDT), Jorginho Mello (PL), Odair Tramontin (Novo) e Ralf Zimmer (Pros) faltam propostas mais claras e sobram provocações, o que leva a avaliar que não aproveitaram, até agora, os generosos espaços em frente aos microfones e câmeras.

Se precisavam de um empurrão, a pesquisa IPEC, o ex-Ibope, encomendada pela NSC TV (NSC Comunicação, sob os números SC-01218/2022, no TRE, e BR-02226/2022, no TSE), deu uma mexida nas bases e nas campanhas.

Números que impulsionam e incomodam

O levantamento foi apresentado à noite e mostra um quadro indefinido como as estratégias dos postulantes ao governo, onde Moisés tem 23%, Jorginho 16%, Amin 15 %, Gean 8%, Décio 6%, Tramontin 2%, Boeira, Leandro Borges (PCO), Alex Alano (PSTU) e Ralf, todos com 1%.

O que mais impressiona é que há 10% entre os que votariam em branco ou anulariam o voto e outros 17% que não sabem ou não responderam o levantamento, fatia a ser conquistada pelos candidatos.

No universo de 800 entrevistados entre os dias 20 e 23 deste mês e com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o apontamento mostra três empates técnicos: entre Jorginho e Amin; entre Gean, Décio e Tramontin; e entre Tramontin, Boeira, Leandro, Alano e Ralf.

Moisés está nos extremos

O resultado não foi uma surpresa, mas acendeu as luzes de alerta na Casa d’Agronômica e no Centro Administrativo porque Moisés, que se reuniu com a equipe para avaliar os resultados já pela tarde tem que ficar atento aos extremos.

Enquanto aparece com a maior rejeição, 27% dos entrevistados, também é o mais citado pelos eleitores ouvidos quando a pergunta é a de quem vencerá a eleição, independentemente da preferência por um determinado candidato, 26%.

Moisés chamou o presidente da Assembleia, deputado Moacir Sopelsa (MDB), para uma conversa nesta quarta (24), na Casa d’Agronômica, com possibilidade de fechar a data da interinidade, como a coluna antecipou na primeira quinzena de setembro, e também chamar os emedebistas para a luta.

Boas perspectivas para Jorginho e Amin

Enquanto dividem preferência do eleitor bolsonarista, Jorginho e Amin devem estar a lamentar o fato de não terem alinhavado um acordo já no primeiro turno.

Para o candidato do PL ainda há a informação positiva extra de possuir uma rejeição pequena, 9%, na margem de erro com a de Gean, 7%, e bem atrás de Amin, que é o segundo no quesito, com 17%.

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Na visita de Simone Tebet, encontro de senadoras

O MDB informa que abraçou a candidata à Presidência Simone Tebet na visita a Joinville e a Itajaí, com direito a um longo e simbólico cumprimento da senadora de Mato Grosso do Sul à senadora Ivete Appel da Silveira, que assume a cadeira de Jorginho Mello (PL) a partir desta quarta (24), por noventa dias.

O pai da presidenciável, o ex-presidente do Senado Rames Tebet, era amigo do ex-senador e governador Luiz Henrique da Silveira, falecido em 2015.

Cercada pelos deputados federais Carlos Chiodini, vice-presidente nacional do partido; e Celso Maldaner, candidato ao Senado; pelo deputado estadual Fernando Krelling; e pelo presidente estadual em exercício Edinho Bez, segundo suplente na chapa de Celso; Simone visitou a Escola do Teatro Balé Bolshói, em Joinville.

Também foi a Itajaí, visitou a Univali e o Porto, um dos mais importantes do país, mas sabe que terá que decolar nas pesquisas para ganhar apoio em Santa Catarina, já que grande parte os emedebistas estão com Jair Bolsonaro (PL).

Por falar em sabatina, com Ciro foi diferente

O ímpeto inquisitório de William Bonner e Renata Vasconcellos diminuiu diante do candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), um dia após a entrevista-embate com Jair Bolsonaro, no mesmo Jornal Nacional, da TV Globo.

Se o argumento for o de que o atual presidente exigia maiores cobranças, falhou a estratégia em dar equidade aos demais candidatos, a saber como se comportarão diante Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem muito a responder.  

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