Conservadores catarinenses condenam o atentado contra Donald Trump
De Portugal, o governador Jorginho Mello se manifestou, assim como parlamentares do PL
• Atualizado
O governador Jorginho Mello e as deputadas federais Júlia Zanatta e Daniela Reinehr, todos do PL, estão entre os conservadores catarinenses que se manifestaram nas redes sociais sobre o atentado no Estado da Pensilvânia, que sofreu o ex-presidente norte-americano Donaldo Trump, enquanto discursava em um comício, no início da noite deste sábado (horário de Brasília). Nenhum tipo de ação radical como esta deve ser tolerada na democracia, seja contra quem for.
Em viagem internacional a Portugal, o governador Jorginho Mello postou que o episódio “é um lembrete do extremismo” e desejou pronta recuperação ao líder da direita dos Estados Unidos.
O jornal Washington Post foi o primeiro a anunciar que o suposto atirador havia morto, que uma pessoa que estava no comício também morreu e que outra está gravemente ferida. Logo em seguida, nas redes sociais, começaram a aparecer imagens de um homem deitado, supostamente morto, em um telhado próximo ao local do evento de Donald Trump, que saiu do palco com um ferimento no ouvido direito. Não é possível saber da veracidade da imagem.
Já a foto de Trump saindo com a mão erguida e pedindo “fight, fight”, ou seja, “luta, luta”, em português, depois de ser resgatado por agentes do serviço secreto dos EUA, torna-se um emblema de campanha, há quatro meses das eleições.
Veja o que disseram as deputadas Júlia Zanatta e Danierla Reinehr:
E o que Jair Bolsonaro declarou, ele que sofreu um atentado em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), um mês antes da eleição presidencial, da qual sairia vitorioso:
Um traço de violência política na história dos EUA
Ao todo, quatro presidentes dos Estados Unidos foram mortos por tiros, mas quando estavam no exercício do mandato: Abraham Lincoln (Republicano) foi alvejado em 1865, enquanto assistia a uma peça teatro em Washington; James Garfield (Republicano) sofreu um atentado em 1881, quando estava há quatro meses no cargo, e morreu enquanto era operado dois meses depois; e William McKinley (Republicano) foi morto em 1901, em Nova York, enquanto cumprimentava o público. Já a mais trágica das mortes ocorreu em 1963, em Dallas (Texas), quando o então presidente John Fritzgerald Kennedy, primeiro presidente católico dos EUA, foi alvejado com um tiro na nuca, durante uma parada em que estava em um carro conversível, ao lado da mulher, Jacqueline Kennedy.
A repercussão da morte de Kennedy foi internacional e midiática, pois o atentado foi gravado em filme por uma pessoa que assistia ao evento e pela TV que transmitia o desfile ao vivo. No caso de Trump (Republicano), trata-se de um ex-presidente que tenta retornar ao cargo, mas a estatística é a de que mais integrantes de seu partido, que defende o livre uso de armas pela população, são alvos de tiros.
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