Com presente, transição em SC dá o primeiro passo
Trabalhos devem iniciar nesta terça (8), na sede da Defesa Civil
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Circunstancialmente, um anúncio do governador Carlos Moisés (Republicanos) que agrada o governador eleito Jorginho Mello (PL), feito poucas horas antes, marcou a primeira reunião das equipes de transição, realizada no Centro Administrativo, bem longe da pré-anunciada na Casa d’Agronômica.
Em seus perfis nas redes sociais, Moisés confirmou que, mês que vem, o Estado paga a última parcela de um empréstimo de uma década, feito na administração de Raimundo Colombo (PSD) junto ao Bank of America, que consumia R$ 600 milhões por ano, um reforço no caixa de Jorginho.
Escolhido coordenador da transição pelo governador eleito, o professor e ex-prefeito de Luzerna Moisés Diersmann, lotado no gabinete do senador Jorginho, fez o protocolar à saída do primeiro encontro, ao dizer que a nova administração, que se instala em janeiro, quer saber o tamanho do governo, dívidas, projetos e contratos.
Este, aliás é o mesmo propósito, com outros objetivos, de pelo menos dois deputados estaduais e uma federal que já pediram informações sobre o número de cargos na gestão pública e quantos deles são de comissionados.
Já o secretário Paulo Eli (Fazenda), um servidor de carreira que coordenará a equipe escalada por Moisés, garante que a ordem será transparência dentro de uma transição republicana, que, na prática, começa nesta terça (8), depois que os 14 nomes forem publicados no Diário Oficial, na sede da Defesa Civil.
Lista eclética recheada de servidores públicos
Enquanto Moisés escalou seus secretários mais próximos (Paulo Eli e a adjunta Michele Roncálio, Juliano Chiodelli, da Casa Civil; Luiz Antônio Dacol, da Administração; Márcio Ferreira, da Secretaria de Governo e os procuradores Sérgio Laguna (procurador-geral do Estado) e Alisson de Bom de Souza, Jorginho montou uma equipe e servidores públicos e políticos ligados a ele, a começar pelo coordenador.
Veja os nomes:
Moisés Diersmann, professor na Universidade do Oeste de Santa Catarina, ex–prefeito de Luzerna, ex-secretário regional, que estava lotado no gabinete do senador, graduado em Tecnologia em Redes de Computadores e em Tecnologia do Empreendimento, especializado em Comunicação e Marketing.
Fabiano de Souza
João Marcos Tanan Sales, oficial da PM
Ricardo Euclides Grando, ex-secretário regional de Joaçaba
César Fernando Cavalli, auditor da Fazenda
Pedro Augusto Schimidt de Carvalho Júnior, advogado da Celesc
Karla Celina Ghisi da Luz, engenheira sanitária
Gerson Luiz Schwerdt, procurador do Estado, ex-procurador-geral
Alba Sônia Dos Santos
Marcelo Mendes
Ivécio Pedro Felisbino Filho, servidor de carreira da Celesc, graduado em Direito e Administração Pública
Aline Ramos Fernandes
Dionice Maria Paludo, servidora da Secretaria Estadual da Administração
Sami de Medeiros Sartor, major da PM
Jorginho articula pela governabilidade com a bancada do PL
Maior bancada da futura composição da Assembleia, com 11 cadeiras, o PL não deverá presidir a Assembleia para Jorginho poder costurar avanços em direção à governabilidade, o que significa fechar com uma candidatura provavelmente o MDB, a segunda maior bancada detentora de cadeiras com seis no parlamento.
No almoço que Jorginho teve na segunda (7) com lideranças e a bancada do PL, o governador eleito também tratou o que pretende ser uma minirreforma administrativa para descentralizar alguns setores e garantir a presença e ações do Estado em relação aos pequenos municípios, ações que devem ser articuladas desde já pelo atual líder da bancada, o reeleito Ivan Naatz.
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