Chiodini abre mão da mesa da Câmara para focar na Comissão do Orçamento

A reunião da bancada do MDB na Câmara Federal (foto) terminou nesta sexta-feira (31) com a definição de Sérgio Souza, parlamentar do Paraná, como provável nome para ocupar a 4ª secretaria da Casa, na Mesa Diretora, e com a desistência do deputado catarinense Carlos Chiodini em participar da composição. Este espaço na mesa é motivo de arrepios na Casa por se tratar da função de “síndico” da Câmara, posto em que os parlamentares reclamam dos apartamentos funcionais e coisas do gênero.

Chiodini, presidente estadual do MDB, prefere focar na possibilidade de vir ocupar a honrosa condição de relator da Comissão Mista de Orçamento, que envolve deputados e senadores na obra de construção dos investimentos da União, leia-se governo federal. Este cobiçado cargo irá demorar para ser definido porque o Congresso sequer aprovou o Orçamento de 2025, tarefa a que irá mobilizar as duas casas no reinício dos trabalhos na semana que vem.

Antes, os deputados e senadores devem eleger o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para o lugar de Arthur Lira (PP-AL), que ficou quatro anos à frente da Câmara, e o senador David Alcolumbre (União-AP), para substituir Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que igualmente esteve à frente do Senado por quatro anos.

A ocupação das posições na mesa funciona assim: o partido solicita uma posição, no caso o MDB pediu a 2ª secretaria. E vai flexibilizando o pedido: aceita a 4ª secretaria em troca de uma poderosa Comissão de Constituição e Justiça ou da cobiçada Comissão Mista do Orçamento.

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