Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Rompimento do reservatório

Casan precisa dar uma resposta mais do que protocolar a Florianópolis

Tratar do rompimento de um reservatório no Bairro Monte Cristo é resolver o problema dos moradores atingidos

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Divulgação
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A Companhia de Águas e Saneamento de Santa Catarina (Casan) passa uma imagem à população de Florianópolis de que manutenção e prevenção não é seu forte. Foi assim no episódio do rompimento de uma estrutura de esgoto na Lagoa da Conceição, em janeiro de 2021, e agora no vazamento de um reservatório de água no bairro Monte Cristo, que poderia ter provocado uma tragédia sem precedentes. Os moradores da região continental já passaram por outra situação de semelhante e pouco parece ter sido feito.

Se as autoridades (Defesa Civil, Guarda Municipal, Defesa Civil do Estado, Bombeiro Militar, Polícia Militar) foram ágeis para atender os atingidos da madrugada desta quarta-feira (6), falta uma resposta mais efetiva de investimento da Casan do que uma simples nota protocolar. Há dias, o deputado Matheus Cadorin (Novo) trouxe a público o teor de um relatório de auditorias especial do Tribunal de Contas do Estado, ainda em análise pela equipe técnica, aberto em 2022, que investiga o fato da estatal ter comprado ações de uma fábrica de queijo, como forma de pagamento de uma dívida da Fucas (Fundação Catarinense de Assistência Social) com a empresa, o que teria gerado um rombo de mais de R$ 17 milhões.

Direto da Coreia do Sul, onde acompanha uma agenda do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre moradias, o prefeito licenciado Topázio da Silveira Neto (PSD) enviou um vídeo para reforçar a cobrança sobre a Casan no episódio. Lá era dia, mas o episódio lamentável no Monte Cristo ocorreu de madrugada, o que levantou uma questão sobre a participação do prefeito interino João Cobalchini (União Brasil) no local dos fatos. Viria mais tarde, nas palavras do secretário Araújo Gomes (Segurança e Ordem Pública), por volta das 8h.

Olha, tudo o que morador da região quer é uma solução rápida e prática para a tragédia de quem perdeu casa, móveis, utensílios domésticos, automóveis, mas ficou com a preciosa vida. A aparição de políticos e a necessária solidariedade de todos nós devem correr em paralelo aos devidos reparos e indenizações, assim como foi a visita do governador Jorginho Mello (PL) ao local do incidente.

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