Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


Política Compartilhar
Abin paralela

Carlos, Bolsonaro e Ramagem são indiciados pela PF; entenda

Ao todo, mais de 30 pessoas entraram no relatório que investigou o caso

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Foto: SBT News/Reprodução
Foto: SBT News/Reprodução

A Polícia Federal (PF) indiciou Jair Bolsonaro (PL), o ‘filho 02’ do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) no inquérito da ‘Abin paralela’, que investiga esquema de espionagem ilegal e monitoramento de autoridades no governo passado. A PF concluiu relatório e o enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O que é e como funcionava a “Abin paralela”?

Ao longo da investigação e de diversas operações, como Última Milha e Vigilância Aproximada, a PF apontou que ferramentas como o software FirstMile foram usadas por uma organização criminosa formada dentro da Abin para vigiar ministros do STF, como Alexandre de Moraes e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, jornalistas, parlamentares, a exemplo dos ex-presidentes da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Maia (PSD-RJ), outras autoridades e advogados.

O delegado da PF Alexandre Ramagem foi diretor-geral da Abin, de Bolsonaro. Foto: Carolina Antunes/Presidência da República/Arquivo

Ramagem foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre 2019 e 2022. Apontado como um dos nomes do “núcleo político” do esquema, Carlos entrou no inquérito por causa da suspeita da PF sobre entrelaçamento de ações do chamado “gabinete do ódio” com a “Abin paralela”.

Esse grupo reunia influenciadores digitais para, entre outras atividades, disseminar fake news sobre adversários do governo Bolsonaro e sistema eleitoral brasileiro e conteúdos para beneficiar aliados do ex-presidente. Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas pela PF.

Carlos Bolsonaro, mapeado pelo pai para ser candidato a senador por Santa Catarina no ano que vem, o que já provoca a reação negativa de gente até do PL catarinense, criticou indiciamento em postagem na rede social X, antigo Twitter: “Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!”.

*Com informações do SBT News

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