Câmara elege presidente por um voto de diferença
Manobra do atual presidente, Roberto Katumi (PSD), não deu certo, e João Cobalchini (União) venceu
• Atualizado
A desistência do vereador Maikon Costa (PL) foi fundamental para João Cobalchini (União Brasil) ser escolhido presidente da Câmara de Florianópolis para o biênio 2023-2024, um voto que fez a diferença no embate com o atual comandante da casa, Roberto Katumi (PSD), que buscava o terceiro mandato à frente do Legislativo.
Cobalchini, hoje vice-presidente, agiu na operação montada por Katumi para continuar na presidência, manobra, dentro do regimento, que não caiu bem entre os demais parlamentares, mas que evidenciou um racha entre os 23 integrantes da Câmara.
Não se trata de uma disputa qualquer, o que estava em jogo seria a hegemonia de Katumi em duas gestões, de Gean Loureiro (União) e Topázio Silveira Neto (PSD).
Cobalchini, que é advogado e filho do deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB), está no primeiro mandato de vereador, mas conseguiu amealhar simpatias depois de ter exercido temporariamente o comando do Legislativo municipal, ao pregar justamente o respeito a todos os parlamentares e deixar de lado a disputa estadual ao governo.
Futuro presidente evita falar em crise na base de apoio a Topázio
Agora, o futuro presidente garante que não houve fraturas irreconciliáveis na base de apoio a Topázio, elogiou Katumi e disse que precisará da experiência dele para comandar a Câmara.
A mesa diretora, a partir de 2023, será composta por Claudinei Marques (Republicanos), 1° vice-presidente; Manu Vieira (NOVO), 2ª vice-presidente; João Luiz da Bega (PSC), 1° secretário; e Renato da Farmácia (PSDB), 2° secretário.
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