Caixa de som gera polêmica na areia e disputa na Câmara de Florianópolis
Vice-prefeita e vereador têm projetos semelhantes sobre o tema
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Um fato inusitado já movimenta a Câmara de Vereadores de Florianópolis antes mesmo do início dos trabalhos: o crédito pela produção legislativa para acabar com um dos flagelos do veraneio na Capital, o barulho, às vezes ensurdecedor, das caixas de som na areia da praia, famosas não só pelo inconveniente, mas pela variedade do tamanho e potência.
A eventual solução para a polêmica envolve a vice-prefeita Maryanne Mattos (PL), servidora de carreira da Guarda Municipal e vereadora até o ano passado, que, em 2023, apresentou um projeto para proibir o uso dos aparelhos nas praias e não está disposta a perder a prerrogativa de solucionar o problema, até porque é a secretária de Segurança e Ordem Pública. Aliado da vice-prefeita, o vereador Gemada, líder do PL na Câmara, já solicitou o desarquivamento para que o projeto possa tramitar.
Ocorre que o recém-empossado vereador Ricardo Pastrana (PSD), Guarda Municipal como Maryanne Mattos e igualmente governista, protocolou um projeto de lei semelhante, justamente para proibir as tais caixas barulhentas, mais alto-falantes e outro equipamento qualquer que produza ruído nas praias. Pastrana inclui os arredores dos pontos turísticos na Capital e prevê apreensão do aparelho e multa de meio salário mínimo para quem descumprir a regra.
Antes que se transforme em uma celeuma sem fim, vale lembrar que o regimento da Casa prevê que projetos que têm idêntico tema ou conteúdo são anexados. Sem contar que a discussão para a entrada em análise pelos vereadores terá que esperar o reinício dos trabalhos na Câmara, dia 3 de fevereiro, mas só depois das comissões temáticas estarem compostas.
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