Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Bolsonaro impulsiona Jorginho, mas não evita empate técnico

Jorginho Mello assumiu a primeira posição na disputa ao governo,

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Foto: Eduardo Valente /divulgação
Foto: Eduardo Valente /divulgação

A terceira pesquisa Ipec, divulgada nesta sexta (30) pela NSCTV, revela que o candidato Jorginho Mello (PL) cresceu cinco pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, considerados os votos válidos e está com 29% (25% dos votos totais), assumiu a primeira posição na disputa ao governo, mas aparece empatado tecnicamente no limite da margem de erro, que é de três pontos percentuais, com o candidato à reeleição Carlos Moisés (Republicanos), que tem 23% – um a menos do que na pesquisa anterior, de 20 de setembro: 20% dos totais.

Jorginho estará com este ânimo quando receber Bolsonaro neste sábado (1º), em Joinville, a partir das 16h, ao lado de Jorge Seif, candidato ao Senado, que também cresceu na pesquisa.

As boas notícias para Jorginho são a de que ele aparece na liderança em um viés de alta das intenções de voto, o que mostra a força do 22 de Jair Bolsonaro no Estado, e que Moisés está em queda, um ponto percentual a menos do que no levantamento anterior.

Em tese, qualquer um dos cinco podem compor no segundo turno, embora nas 10 simulações feitas, na maioria Jorginho sairia vencedor, mesmo que em empate técnico

O empate técnico também se verifica nos três postos seguintes, em que Gean Loureiro (União) obteve 16% (14% dos totais), um a menos do que a pesquisa da semana passada; Décio Lima (PT) cresceu três pontos, tem 15% (13% dos totais), e Esperidião Amin (PP), quer perdeu quatro pontos, aparece com 14% (12% dos totais).

Os demais candidatos, Odair Tramontin (Novo) tem dois pontos válidos, Jorge Boeira (PDT) tem 1% e Leandro Borges (PCO), Professor Alex Alano (PSTU) e Ralf Zimmer (PROS) não pontuaram, enquanto entre os votos totais, os brancos aparecem com 5% e os indecisos são 9%.

A rejeição teve alterações, no caso positiva para Moisés

No fator que pode garantir avanços ou colocar freio nos candidatos, Décio aparece agora na frente, com a maior rejeição, que é de 27%, superou Moisés, que caiu para 23% -tinha 27% -, enquanto Amin tem 16%, Jorginho 12% e Ralf Zimmer 10%.

Para o Ipec, 11% dos eleitores ouvidos disseram que poderiam votar em qualquer candidato e 16% disseram que não sabem ou não responderam.

Ao Senado, Colombo lidera mas está em queda e Seif cresce

Raimundo Colombo (PSD) tem 31% dos votos válidos, o que preocupa o ex-governador, embora a grande distância, é que são seis pontos percentuais a menos do que na avaliação do dia 20, enquanto Jorge Seif (PL), apoiado por Bolsonaro, subiu seis pontos percentuais e está com 19% dos votos válidos.

Dário Berger (PSB), perdeu dois pontos e tem 16%, seguido por Kennedy Nunes (PTB) com 11% e Celso Maldaner (MDB) aparece em seguida, com 10%, empatados tecnicamente.

Luiz Barbosa (Novo) aparece com 4%, seguido por Afrânio Boppré (PSOL), Caroline Sant’anna e Hilda Deola, todos com 3% e Gilmar Salgado, do PSTU, com 1%, um quadrúplo empate técnico.

O apontamento do Ipec, contratado pela NSC Comunicação, ouviu 1.008 eleitores em 40 municípios entre 28 e 30 de setembro, pesquisa registrada no TRE: SC-07610/2022 e no TSE: BR-02209/2022.

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