Bancada do PL de SC agradece a Bolsonaro
Lealdade ao presidente foi reafirmada no encontro
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Com jeito de confraternização de fim de ano da firma, o jantar na terça-feira (29), no Restaurante Dom Francisco, em Brasília, com os eleitos do PL para o Congresso, recebidos pelo presidente Valdemar da Costa Neto e pelo presidente da República teve uma conotação maior para a bancada catarinense: nenhum grupo político no país deve tanto uma cadeira na Câmara ou no Senado do que os deputados federais e o senador escolhidos em outubro, mais o governador eleito e a vice.
As fotos que tomaram conta das redes sociais, entre os outros, dos deputados Caroline de Toni (reeleita), Julia Zanatta, Daniel Freitas (reeleito), Daniela Reinehr e Zé Trovão são mais do que um registro, são um agradecimento pelo empurrão que o 22 deu nas suas carreiras, mesmo peso que tem para o governador eleito Jorginho Mello.
Bolsonaro não discursou no evento, trocou algumas palavras com os catarinenses presentes e ouviu a ladainha que vinhas das manifestações da direção do PL, posto que o desafio de Valdemar da Costa Neto e companhia é o de manter o atual presidente filiado, mesmo depois de encerrado o mandato em 31 de dezembro.
A deputada eleita Julia Zanatta resumiu que Bolsonaro estava mais animado do que em outras vezes que o encontrou no pós-eleição, porém não se manifestou.
Bronca na mesa com Carla Zambelli e presença de Arthur Lira
Se o assunto PEC da Transição quase nem foi tocado em rápidas conversas, um episódio na mesa onde estava Jair Bolsonaro chamou a atenção: uma sonora bronca em uma conversa com a deputada federal reeleita por São Paulo Carla Zambelli, a mais votada do país.
Zambelli protagonizou uma ocorrência policial na véspera da eleição, correndo armada atrás de um manifestante pró-Lula, o que, na visão dos mais próximos a Bolsonaro, não somou tanto quanto a absurda reação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que atirou e jogou granadas em policiais federais que foram intimá-lo.
Ao site Metrópoles, Zambelli disse que o assunto que motivou a subida no tom de voz de Bolsonaro era sério, grave, mas não era com ela.
Além disso, no dia em que recebeu oficialmente o apoio de PT e PSB para a sua campanha à reeleição no comando da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) foi ao jantar do PL e chegou a ser hostilizado por manifestantes que se encontravam próximo à entrada do estabelecimento e o chamaram de “traidor”.
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