Ato pela Democracia: o problema é quando o ato político vira palanque
Precisamos entender que na democracia, não adianta atacá-la se você é eleito por ela
• Atualizado
No auditório da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, nesta quinta-feira (11), o evento foi organizado pelo sindicato dos professores da universidade em conjunto com outras 27 entidades. Ato foi realizado no mesmo momento que foi feita a leitura da Carta em Defesa do Estado Democrático de Direito, na USP, em São Paulo.
Democracia é aquela planta que tem que ser regada todo dia, senão, ela começa a murchar, e pode até morrer.
A gente pode até acreditar que a democracia não é perfeita, e não é mesmo, mas é mais perfeita das imperfeitas formas de se gerir e governar um sistema eficiente. O que precisamos entender da democracia, é que não adianta atacá-la se você é eleito por ela, e é isso que aconteceu basicamente em todo o Brasil, principalmente lá na Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo, a primeira faculdade de Direito do país.
Lá foi feita esta demonstração pela democracia, mas este ato pela democracia só vale quando ele é imbuído do objetivo central, que é melhorar a condição que nós já temos: liberdade. Democracia é igual a liberdade, escolher e ser escolhido, poder trocar, este é o âmago, o centro de todo processo democrático.
O problema é quando esse ato político vira palanque eleitoral, se virar comício, perde o sentido. É mesma coisa se você tivesse uma partida de futebol só com um time jogando, democracia é plural, você tem que aprender a conviver com o contraditório. Até porque tem muita gente nestas manifestações país afora que estão enrustidos, independentemente de ser esquerda ou direita, estavam querendo outro tipo de ditadura nos governos do Partido dos Trabalhadores.
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