Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Depois dos 50% de Trump

As medidas que SC prepara para proteger empresas e empregos do tarifaço

Secretário da Fazenda aponta três medidas que passam por renúncia fiscal e abertura de linha de crédito

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 Cleverson Siewert. Foto: SCC SBT
 Cleverson Siewert. Foto: SCC SBT

Pelo menos três medidas devem ser anunciadas pelo governo de Santa Catarina para proteger empresários e empregos e proteger maior prejuízo às empresas que serão atingidas pelo aumento das tarifas para 50% sobre os produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos.

O secretário Cleverson Siewert (Fazenda) já levou ao governador Jorginho Mello (PL) um estudo sobre os impactos do tarifaço mostra que, das 862 empresas que mantêm negócios com os Estados Unidos, que 140 delas estão dentro da faixa de risco “alto” e “crítico”, enquanto as demais se enquadra nas categorias “gerenciável” e “baixo”.

No levantamento, que teve a participação das pastas da Fazenda e da Indústria, Comércio e Serviços, e da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), é levada em consideração uma questão crucial: dos R$ 10 bilhões exportados em média por empresas catarinenses para os Estados Unidos, R$ 5 bilhões são relativos às indústrias de móveis e molduras, destinada somente ao mercado norte-americano, e que não ficaram fora do tarifaço.

Medidas incluem uma linha de crédito

Jorginho afirma que a reação deve ser pontual e rápida. Entre as medidas que devem ser anunciadas estão a postergação da cobrança de impostos estaduais, a antecipação do pagamento de créditos de ICMS às empresas e a abertura de uma linha de crédito subsidiada para as empresas, que envolverá recursos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Agência de Fomento (Badesc).

O secretário Silvio Drevek (Indústria, Comércio e Serviços) explica que a definição dos valores da linha de crédito dependerão de ajustes na cota que cada Estado tem no BRDE, que engloba Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.

“Chegou a hora de agir com seriedade. É preciso menos discurso e mais diplomacia para negociar com os Estados Unidos. Não é momento de fazer campanha, é momento de trabalhar para resolver os problemas do Brasil”, disse Jorginho Mello, durante o encontro com nove governadores em Brasília, na quinta-feira (7), onde cobrou agilidade diplomática do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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