As apostas em cidades que passaram por eleições há pouco mais de um ano: Tubarão e Brusque
O desafio é superar as crises geradas por renúncias e cassações de mandato
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Pouco mais de um ano depois, os eleitores de Tubarão e Brusque escolherão o prefeito ainda sob o impacto de uma eleição indireta da Câmara de Vereadores e uma suplementar realizadas em 2023. Tubarão viveu um escândalo com denúncias de corrupção, na Operação Mensageiro, do Gaeco e Geac, que levaram o então prefeito Joares Ponticelli (PP) e o vice Caio Tokarski (União Brasil) à prisão e, depois, à renúncia. Brusque teve que ir às urnas após a cassação dos mandatos de Ari Vequi (MDB) e Gilmar Doerner (Republicanos), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso do poder político e econômico.
Desde 7 de agosto do ano passado, os tubaronenses convivem com a gestão de Jairo Cascaes (PSD), que não concorrerá à reeleição, tampouco o vice Moisés Nunes (PP). Aliás, os dois partidos a que pertencem estarão em chapas diferentes: o PSD indicou o vice do deputado estadual Estêner Soratto (PL), que também tem MDB, União, Podemos, PRD e Republicanos, coligados; e o PP o companheiro de chapa do ex-prefeito Carlos Stüpp (PSDB), coligado com o PRTB.
Uma candidatura de esquerda, a da policial civil aposentada Maristela Francisco (PT), apoiada por PCdoB e PV, coloca uma mulher na disputa depois de 42 anos. O número de apenas três candidatos da eleição no município é sintomático, em Tubarão, reflete os acontecimentos do ano passado.
Quem são os candidatos em Tubarão:
- Carlos Stüpp (PSDB) tem Jean Abreu Machado (PP) de vice, em coligação com o PRTB
- Estêner Soratto (PL) e Denis Matiola (PSD) estão coligados com MDB, União, Podemos, PRD e Republicanos
- Maristela Francisco (PT) com Professor Paulão (PT) são apoiados por PCdoB e PV, ambos dentro da Federação Brasil da Esperança
Busca pela reeleição em novo partido
Em Brusque, André Vechi trocou o DC pelo PL, logo depois de eleito, em função de uma articulação com o governador Jorginho Mello e tentará permanecer no cargo com a força do bolsonarismo em uma aliança que reúne PP, PRD, Podemos e Republicanos. O antigo partido Vechi, resolveu lançar candidatura em chapa pura com Danilo Visconti.
João Martins (PSD) terá como vice Nik Imhof (MDB), com o apoio de União Brasil e PSDB. E a chapa pura de Cedenir Simon e Rodolfo Beuting, ambos do PT, reuniu uma frente de esquerda ampla com PCdoB, PV, PDT, PSB, Solidariedade e a Federação PSOL/Rede Sustentabilidade.
Quem são os candidatos em Brusque para esta eleição:
- André Vechi (PL) com André Batisti têm o apoio de PP, PRD, Podemos e Republicanos
- Cedenir Simon (PT) e Rodolfo Beuting estão em uma frente de esquerda com PCdoB, PV, PDT, PSB, Solidariedade e a Federação PSOL/Rede Sustentabilidade
- Danilo Visconti (DC) e Moacir Giraldi (DC)
- João Martins (PSD) e Nik Imhof (MDB) estão coligados com União Brasil e PSDB
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