Antes de ser vice, Udo fará exigência ao MDB
Ex-prefeito de Joinville, preferido de Carlos Moisés para o posto, dirá à bancada estadual que primeiro é necessário resolver a questão da candidatura própria.
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Nome preferido da bancada estadual, da grande maioria dos 98 prefeitos e dos 30 vices, além dos ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso Vieira e do próprio Carlos Moisés (Republicanos), o ex-prefeito de Joinville Udo Döhler aceitará constar em uma lista a ser enviada ao governador, mas imporá uma condição.
Udo não participará do processo antes que o partido ou o próprio Antídio Lunelli decidam encerrar a proposta de candidatura própria ao governo e o foro para esta saída é a convenção estadual, programada para o próximo dia 23, ou uma renúncia prévia.
Cauteloso, Udo vê com preocupação a possibilidade e ficar em meio a um embate que divida a sigla e ainda gere um desconforto com Antídio, de quem é conhecido de longa data.
O local e data para Udo fazer oficialmente esta manifestação já está definido: o almoço da bancada estadual do MDB, nesta terça (12), na Assembleia, em Florianópolis.
Indefinição
Mesmo que tenha concordado com os parâmetros sob os quais o edital da convocação da convenção estadual foram construídos, que preveem a possibilidade de aliança com Moisés ou qualquer outro candidato ao governo, a definição da candidatura própria, do vice e dos candidatos ao Senado, Assembleia e Câmara, Antídio Lunelli dá mostras que não poupará o MDB de uma revanche.
É fato de que, em determinado momento, o ex-prefeito de Jaraguá do Sul foi usado pelo partido e, quando quis virar o jogo, encontrou a inevitável resistência da bancada, dos prefeitos e vices, mais os líderes contra quem dispara agora, os ex-governadores.
O erro de Antídio nesta última estratégia só piorou com o pedido de intervenção nacional no MDB catarinense, visto como um ato desesperado e que assegurou mais antagonistas ao projeto dele na sigla, praticamente isolado.
Absurdo
Quando o ódio e a intolerância saem das redes sociais e do mundo da crítica para se transformarem em uma tragédia humana como a verificada em Foz do Iguaçú, no Paraná, onde agentes da lei, que juram defender a sociedade, entram em confronto mortal por discordarem política ou ideologicamente, perdemos todos.
Nenhum líder político nem mesmo o presidente Jair Bolsonaro concordou com esta dantesca cena, que tudo indica pode ter sido premeditada.
Há, no mundo real, longe dos disparates ditos nos grupos de WhatsApp e nos demais canais virtuais, a consequência: duas famílias devastadas pela ignorância incompreensível, viúvas e órfãos, todos herdeiros de uma violência injustificada.
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