Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Amin e Jorginho discutem sobre passado com o PT

Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) estão no centro de uma nova polêmica, que não acrescenta vantagem a nenhum deles

• Atualizado

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ANDERSON COELHO/DIVULGAÇÃO
ANDERSON COELHO/DIVULGAÇÃO

Depois dos senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) disputarem a hegemonia de candidatos de Jair Bolsonaro (PL) em Santa Catarina, agora ambos passaram ao ataque nas redes sociais sobre o passado que os liga aos governos do PT.

No debate realizado pela Jovem Pan News, na última terça (6), um post divulgado por Amin, que ligava Jorginho ao governo da petista Dilma Roussef, foi motivo de pesada declaração do candidato do PL, que contra-atacou e postou uma foto do candidato do PP com o pedido de voto a Lula, em 2006.

REPRODUÇÕES/REDES SOCIAIS

Os dois estavam lado a lado no programa e as afirmações viraram bate-boca, onde evidentemente o objetivo era chamar a atenção do eleitor conservador de Bolsonaro, que não deve fazer uma boa avaliação do que viu ou ouviu. Se a estratégia era azedar a relação do adversário com os conservadores catarinenses, a ação prejudica as duas candidaturas.

O eleitor mais arguto sabe que tanto PP quanto PL, então PR, fizeram parte das administrações de Lula e Dilma, como agora estão com Bolsonaro e, certamente, honrando as tradições do centrão devem estar com o próximo inquilino o Palácio do Planalto, seja quem for.

Melhor para os demais candidatos

Décio Lima (PT), que foi alvo da pergunta de Amin sobre a coexistência e apoio de Jorginho ao governo Dilma, com indicações no DNIT, deve estar dando risada, porque nem chegou a responder a provocação e viu os petistas lembrados no contexto político estadual.

Neste contexto, Gean Loureiro (União Brasil) e Jorge Boeira (PDT), que já foram deputados federais e também pediram votos para a esquerda, não escapam de uma peneirada sobre as administrações petistas.

Já Carlos Moisés (Republicanos) e Odair Tramontin (Novo) escapam do crivo, porque não têm histórico de relação com Lula ou Dilma ou o PT.

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