Águas Mornas decreta calamidade pública financeira por 180 dias
Medida foi adotada por causa de um rombo de mais de R$ 1,8 milhão, diz prefeitura
• Atualizado
A nova administração de Águas Mornas, na Grande Florianópolis, decretou Estado de Calamidade Pública Financeira em função de um rombo de mais de R$ 1,8 milhão nas contas públicas, de acordo com dados da prefeitura. O assunto foi apresentado à Câmara de Vereadores local, na segunda-feira (20), e envolve um valor muito expressivo para um município de pouco mais de 6,7 mil habitantes, que tem a base da economia na agricultura (mandioca, milho e feijão), é o maior produtor de hortigranjeiros da região, além de atuar na avicultura e no turismo.
Assista ao vídeo da sessão de Águas Mornas:
Segundo o relato feito na sessão, mesmo que não consolidados, os valores impactam nos serviços essenciais e não garantem os projetos nas áreas de saúde e educação. A decisão de assinar o decreto foi tomada pelo prefeito Pedro Garcia (MDB), o Pedro do Banco, que assumiu o município em 1º de janeiro deste ano, depois que o antecessor, Omero Prim (PSD), ficou oito anos à frente do município.
A medida vale por 180 dias, mas pode ser prorrogada pelo mesmo período, caso a situação financeira das contas públicas não se reverta. Na mesma sessão da Câmara, da última segunda-feira (20), foi aprovado um reajuste de 4,77% aos servidores municipais.
A coluna tentou contato com o ex-prefeito Omero Prim, mas não obteve êxito. O espaço está aberto às manifestações de Prim e seus ex-assessores.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no BlueSky, Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO