A cidade onde a disputa envolve três governadores, muito prestígio e polêmica
Em Tubarão, Jorginho apoia Soratto e Moisés e Amin estão com Stüpp
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Há uma disputa paralela que envolve poder e prestígio político em Tubarão, no Sul do Estado, onde os ex-governadores Esperidião Amin (PP) e Carlos Moisés estão de um lado e o atual governador Jorginho Mello (PL), de outro.
Amin e Moisés abraçaram a campanha de Carlos Stüpp (PSDB), que já foi duas vezes prefeito da Cidade Azul, e tem um vice do PP, Doutor Gean, mais o apoio de Cidadania, Solidariedade e PRTB. Jorginho seguiu a lógica partidária e apoia o deputado estadual, ex-secretário da Casa Civil e ex-vereador Estêner Soratto Júnior (PL), cujo vice é o vereador Denis Matiola (PSD), e uma coligação com União Brasil, MDB, PRD, Podemos e Republicanos.
No caso de Stüpp, o apoio dos dois ex-governadores foi natural porque eles também apoiam o ex-prefeito e ex-deputado Joares Ponticelli (PP), agora candidato a vereador, que argumenta ser inocente nas denúncias que o levaram a renunciar à prefeitura por conta da Operação Mensageiro. Soratto conta com a força do bolsonarismo para buscar o cargo que também já foi ocupado pelo pai, Estêner Soratto, ex-deputado federal, falecido em 2005.
Na campanha, Soratto, que lidera as pesquisas, tem batido na tecla de que o tubaronense terá novos tempos com a gestão dele. Stüpp cobra obras da gestão atual, de Jairo Cascaes (PSD), que foi eleito de forma indireta pela Câmara, por não seguir o que Ponticelli havia começado. E ainda busca ligar o prefeito a Soratto.
Em resumo: o candidato do PSDB diz que o adversário deve ficar na Assembleia, o do PL conta que os apoios ao tucano representem desgaste. Com a palavra e o voto, o eleitor.
Jair Franzner lidera em Jaraguá do Sul
Candidato à reeleição, o prefeito Jair Franzner (MDB) lidera com 56,2% a pesquisa do Instituto Veritá à prefeitura de Jaraguá do Sul, onde sete candidatos concorrem. Os demais resultados são Edson Junkes (PL), com 22,1%; Manu Wolff (Podemos), tem 10,3%; Mário Felippi (Novo), aparece com 9% e Niura Demarchi (PP) ficou com 1,8%.
Ainda segundo o instituto, os outros candidatos, Jaison Elert (PRTB) e Diego Ribeiro (Federação PSOL/Rede), somam 0,6%. Jair e Junkes também têm o maior percentual de rejeição com 11,3%. A pesquisa, contratada pela Jovem Pan de Jaraguá, ouviu 604 entrevistados, entre 24 e 28 de setembro, com margem de erro de 4,0 pontos percentuais e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SC-08857/2024.
Nas redes sociais, internautas relacionam “medo” à política
Você tem ideia do que as pessoas expressam sobre política quando se manifestam nas redes sociais? Pois a Latam Intersect PR, uma agência de relações públicas especializada em campanhas corporativas e de consumo para clientes em toda a região da América Latina, que recentemente chegou à Europa, usou uma tecnologia chamada Delta Analystics para determinar que o medo aparece nos relatórios de análise emocional nas principais redes sociais.
De acordo com o levantamento, quando o assunto é o termo “política”, no Facebook, os dados indicam que 22% dos usuários expressaram medo em relação ao tema, enquanto 17% relataram sentimentos de distanciamento, o que sugere uma falta de engajamento com o cenário atual, “que pode ser reflexo dos acontecimentos e discussões polêmicas durante alguns debates televisivos, que tiveram repercussão nacional”.
No Instagram, embora 28% dos usuários manifestem expectativa nos posts relacionados à política, “o sentimento é contrabalançado pelo medo, que apareceu em 18% das postagens, indicando uma ambivalência no engajamento dos eleitores”.
Dado alarmante em outra rede
O TikTok se destacou com um dado alarmante: 34% dos usuários expressaram tristeza em relação à política, representando o maior percentual entre todas as plataformas analisadas. Esse sentimento pode refletir um desencanto generalizado e um desejo por mudanças significativas nas políticas e nos representantes eleitos, principalmente entre a geração mais jovem, que utiliza mais essa plataforma para se expressar.
“É fundamental que candidatos e líderes políticos não apenas estejam atentos a essas emoções, mas também se engajem de forma autêntica e propositiva, buscando restaurar a confiança e inspirar um verdadeiro debate democrático”, avaliou Roger Darashah, diretor da Latam Intersect PR, sobre os resultados obtidos em relação aos usuários do TikTok.
As piores frases de todas
Candidatos Eduardo Paes (PSD), à reeleição no Rio de Janeiro, e Pablo Marçal (PRTB), em São Paulo, conseguiram dizer em um pequeno espaço de tempo duas das piores frases já pronunciadas em uma campanha eleitoral, e olha que estamos no Brasil. Paes disse que, em 2025, a promessa para a Capital fluminense é “ser uma cidade que não vai ter mais gordinho”, porque ele pretende distribuir o polêmico “remedinho” Ozempic na rede pública de saúde da cidade, caso vença as eleições municipais. Em entrevista, o prefeito afirmou que perdeu 30 kg após usar o medicamento, que exemplo.
Já Marçal, deve ter perdido centenas de votos femininos ao declarar que “mulher inteligente não vota em mulher”. Logo depois, o ex-coach, anunciou duas mulheres para um eventual secretariado: Patricia Borges, para o Esporte; e Selene Nunes, para a Gestão e Responsabilidade Fiscal.
É bom lembrar que esta coisa de antecipar secretariado não dá sorte, basta relembrar que, em 2018, o então candidato ao governo Gelson Merisio (à época no PSD) anunciou nomes e apresentou seus “futuros assessores”. Não deu certo e soou como atitude arrogante.
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