Dolmar Frizon

É colaborador da Fecoagro e editor-chefe do programa Cooperativismo em Notícia, veiculado pelo SCC SBT. Foi repórter esportivo por 22 anos.


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Dolmar Frizon

PIB do agro brasileiro pode chegar a R$ 1,7 trilhão em 2020

O crescimento de 9% contrasta drasticamente com a queda de 4,6% que haverá na economia brasileira, agravada pela crise econômica mundial e da pandemia do novo coronavírus.

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Foto AgroSaber, divulgação
Foto AgroSaber, divulgação

Com um excelente resultado de safra – novamente com recorde histórico –, o agro brasileiro deve despontar também no resultado econômico, contribuindo mais uma vez as finanças do País. A previsão é que o Produto Interno Bruto (PIB) do agro some R$ 1,7 trilhão, com um crescimento de 9% em comparação com 2019. A projeção é da equipe técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e faz parte do trabalho de divulgação dos resultados de 2020 e das projeções para 2021.

O crescimento de 9% contrasta drasticamente com a queda de 4,6% que haverá na economia brasileira, agravada pela crise econômica mundial e da pandemia do novo coronavírus. No entanto, a queda seria maior se não fosse o trabalho de produtores e produtoras rurais por todo o País.

As atividades de criação de bovinos, aves e suínos ajudaram a impulsionar o PIB do campo, com um crescimento previsto de 15%. Se em 2019, este setor adicionou R$ 461,4 bilhões à economia brasileira, neste ano de 2020, a estimativa é de que traga para a equação um total de R$ 530,6 bilhões. O ramo da agricultura, especialmente com a soja e o milho, cresce 7%, no entanto, representa maior peso no valor no PIB, com R$ 1,1 trilhão em 2020.

PIB do agro pode crescer 3% em 2021

Em 2021, a previsão é de recuperação da economia brasileira, e com ela, a continuidade do desempenho financeiro do agro. Longe do crescimento de 9% estimado em 2020, a agropecuária nacional deve crescer 3% em 2021. Isso significa uma injeção de cerca de R$ 1,8 trilhão na economia do País.

Segundo o órgão, a projeção é feita com base num desempenho favorável das exportações de produtos do campo e da taxa de câmbio, favorecendo inclusive a agroindústria nacional. Os fundamentos também estão ligados a uma nova boa safra brasileira de grãos, no qual se espera mais um recorde, e, embora não existam projeções oficiais da produção pecuária, o setor também deve seguir com uma ótima produção, estimulada pela continuidade da valorização cambial e uma demanda internacional aquecida pelas carnes brasileiras.


Fonte: AgroSaber

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