O DNA ESG do Grupo SCC

Dezembro chegou. E com ele, o convite para olharmos para trás e reconhecermos o que nos trouxe até aqui.

2025 foi, para mim, um ano de acontecimentos, ano que não tenho palavras para agradecer. Um ano de concretizar sonhos que sonhei por muito tempo e que, realizados, me lembram que a jornada só fez sentido porque teve propósito, pessoas que me ajudaram e muito trabalho duro.

Foi em 2025, que conquistei o título de Doutora, depois de anos intensos de pesquisa, dedicação e aprendizado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC. Defendi minha tese em maio, com mérito e louvor, e foi quando senti algo maior do orgulho acadêmico: senti a responsabilidade de devolver à sociedade, e especialmente ao Grupo SCC, tudo aquilo que aprendi. 

Foi também na UFSC, com as pessoas do grupo de pesquisa CoMovI, especialmente com minha inspiração, a líder do grupo, professora Édis Lapolli, que transformamos o conhecimento em ação, publicando artigos e livros, apresentando trabalhos em congressos nacionais e internacionais e ajudando futuros colegas mestres e doutores a também conquistar seu sonho. É lá, onde o conhecimento e a ciência encontram a prática e onde a sustentabilidade organizacional deixa de ser teoria para se tornar vida real.

E é justamente nesse ponto que minha retrospectiva pessoal de 2025 se cruza com a do Grupo SCC.

Sempre repito que o SCC tem ESG no DNA. E não é figura de linguagem; é história de verdade. Desde a fundação, quase 90 anos atrás, nosso fundador e meu avô, seu Joffre já praticava ESG antes mesmo de esse termo existir. 

– No ambiental, viajava toda a região para instalar cataventos e, sem saber, estimulava aquilo que hoje chamamos de energia limpa. 

– No social, era gigante: cuidava das pessoas com um senso de justiça incomum para a época. Dava oportunidades àqueles que haviam sido excluídos, mulheres, pessoas com deficiência, profissionais que poucos contratavam, e fazia isso não por estratégia, mas por convicção Promovia campanhas para o bem-estar da comunidade: Campanha do Agasalho, do Dia das Crianças, arrecadação de cadeiras de rodas e camas hospitalares para quem precisava. Na dimensão social, seu Joffre foi, silenciosamente, um visionário (me pergunto se ele já sabia que essas ações além de ajudar as pessoas ainda tornavam a empresa muito mais inovadora e sustentável).

– Na governança, conduzia a empresa com responsabilidade e transparência, precisava prestar contas aos sócios, construindo uma cultura de gestão baseada na confiança e na integridade.

Quando o filho Roberto (meu pai) assumiu a presidência da empresa em 1976, ampliou esse legado. Trouxe ainda mais estrutura, mais inovação e mais responsabilidade socioambiental. Hoje, 50 anos depois, além de meu pai, os três filhos trabalham na empresa. Nessa fase em que as gerações se encontram, o Grupo SCC contabiliza quase cem práticas ESG distribuídas de forma equilibrada nas três dimensões, desenvolvidas ao longo de décadas, algumas invisíveis aos olhos do grande público, outras temos que sistematizar e melhorar, mas são profundamente transformadoras para quem participa.

Não é coincidência que estejamos próximos de completar 90 anos.

Sustentabilidade não se improvisa. Ela se constrói, todos os dias, com coerência, propósito e responsabilidade. Empresas que chegam a um século de existência são aquelas que entendem que cuidar do negócio significa cuidar das pessoas, do econômico, do meio ambiente e das futuras gerações.

Mas, sempre inovando, o SCC não quer manter o que sempre fez. Quer fazer melhor e avançar. Quer deixar os processos mais claros, mais integrados, mais eficazes e com impacto ainda maior.

Por isso, em 2025, uma iniciativa do nosso VP, o meu irmão Beto, se iniciou: 

O projeto SCC Além da Comunicação, um movimento para sistematizar todas as práticas ESG que já existem, identificar novas oportunidades, ouvir nossos stakeholders e transformar um conjunto de ações em uma estratégia estruturada, monitorável e sustentável. É um passo importante para que possamos medir, aprimorar e comunicar, com transparência, tudo aquilo que sempre esteve no nosso modo de ser.

Pessoalmente, participar desse projeto é uma honra.Trabalhar com ESG, sustentabilidade organizacional e governança é o que acredito como caminho para um futuro melhor, para as empresas, para as pessoas e para a sociedade.

2025 termina feliz, como um ano de colheita e de novos começos.

Colho o fruto da tese defendida, dos artigos publicados, da vivência intensa na UFSC e da colaboração com pesquisadores brilhantes que me inspiram diariamente e que continuamos juntos, agora no Pós-doutorado. E a familia Amaral inicia no Grupo SCC mais uma fase em que honramos nossa história, fortalecemos nosso presente e preparamos o terreno para continuar sendo uma organização longeva, inovadora, consciente e comprometida com o bem comum.

Que 2026 venha com a força dos que sabem de onde vieram e, sobretudo, para onde querem ir. Porque, no SCC, sustentabilidade não é moda: é legado. 

E se depender de mim, dos meus irmãos, do meu pai, da minha mãe, e, das próximas gerações, o ESG fará parte do nosso DNA para sempre.

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