Fernando Machado

Jornalista desde 2008, é apresentador do SBT Meio-dia, repórter de rádio e produtor de conteúdo para site e mídia sociais.


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MPSC convoca gabinete de crise nesta segunda e pode pedir na Justiça novo lockdown

Depois de cobrar lockdown de 14 dias, Ministério Público de Santa Catarina se reúne nesta segunda-feira para discutir a situação da pandemia no Estado.

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) não desistiu de cobrar mais restrições do governo do estado, como forma de conter o avança da COVID-19, que vem batendo recordes negativos em Santa Catarina.

O fato novo é a decisão do Procurador-Geral de Justiça, Fernando Comin, convocar para esta segunda-feira (8) uma reunião do Gabinete Gestor de Crise do MP para avaliar as ações do governo do estado e dos prefeitos.

A verdade é que o Ministério Público está insatisfeito com as medidas atuais e acredita que é necessário restringir mais. Na semana passada o próprio Procurador-Geral declarou em uma reunião com lideranças empresariais e secretários de estado que o MP poderia pedir na Justiça ações mais duras contra a pandemia.

Depois de uma reunião com o governador o MPSC entendeu a preocupação com a economia, aceitou analisar os números por mais alguns dias antes de qualquer decisão, mas continua defendendo novas restrições.


As Informações que apuramos dão conta que o MPSC colocará um prazo para os números caírem com as restrições aplicadas nos fins de semana e, se a pandemia continuar avançando, vai recorrer sim à Justiça para decretar novas formas de diminuir o contágio. Se fala em 14 dias de lockdown.

É mais ou menos assim: entendemos os motivos que levam o estado a agir desta forma, mas se não der resultado e, nada for feito, vamos agir.

>> Definição sobre novas medidas restritivas em SC deve acontecer nesta terça-feira

Decisão de novas medidas

Neste domingo, Carlos Moisés reuniu gestores para avaliar as restrições, mas os resultados devem levar mais alguns dias para serem sentidos.

Está cada vez mais evidente que Moisés está deixando a decisão para os prefeitos, não por boa vizinhança, mas para evitar o desgaste que ele carregou sozinho com as críticas do primeiro lockdown no ano passado. Além disso, seria uma afronta ao presidente, com quem o governador quer aproximação e, fechar tudo, seria uma nova barreira nessa relação.


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