Meu estilo mudou na pandemia, e agora?
Este momento pede conforto, calmaria e lucidez. E estar confortável não significa estar desarrumado ou deselegante
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Calma, está tudo bem! Nosso estilo vem muito da nossa personalidade, das vivências, do momento em que estamos vivendo. E este momento pede conforto, calmaria e lucidez. E estar confortável não significa estar desarrumado ou deselegante. Podemos usar essas peças e estarmos sempre bem vestidos.
Desde que tudo começou, nossas prioridade mudaram, tivemos tempo de pensar e repensar sobre velhos hábitos, sobre quem somos e o que fazemos aqui nesta terra. Percebemos o quão maravilhoso é cada segundo com familiares, amigos, trabalho, um amanhecer, um anoitecer … enfim cada momento simples e corriqueiro que ao “normal” nem pararíamos para contemplar, não é mesmo?
E quando me dei conta, percebi que não me encaixava mais naquele meu guarda-roupa, meu corpo e minha mente pediam por conforto, por leveza…. o justo, o apertado não me serviam mais. Acredito que não só pelo momento em que estamos vivendo, mas ouve uma reflexão de um todo, e muitas pessoas com quem eu conversava, ou clientes, retratava essa mesma situação, de não se encontrar mais naquele “velho guarda-roupa”, que a forma que se vestem não condiz mais com a forma que se enxergam. Então veio o desapego, e a busca pelo novo COMFY.
E tudo passou a ser em home office, nossa preocupação era estarmos bem apresentadas na parte superior, assim agregando em uma boa maquiagem, cabelo e muito acessório. E claro, quem não ficava com um bom e velho moletom e pantufas na parte inferior. Então foi ai que percebemos que MENOS também funciona, que precisamos de poucas coisas para viver, que a moda além de cobrir nosso corpo, pode nos abraçar, trazer alegria, sensações, expressar nossos valores, sentimentos e nossa personalidade, nos dando conforto e praticidade no nosso dia a dia e nos conscientizando com questões importantes, como a inclusão e a sustentabilidade.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Cosumoteca (grupo especialista em transformações culturais) diz que 45% das pessoas afirmam que irão passar a usar roupas básicas e confortáveis no dia a dia. Para 40 %, o básico vai ter adaptação de muitos acessórios. E não somente no agora, mas pós pandemia também.
Os acessórios ganharam uma força gigantesca, pelo fato do home office, onde aparecemos mais na parte superior, surgindo vários modelos como: BODY CHAIN, EAR CUFF, EAR HOOK, HAND BRACELETS, LIP RINGS, NOSE CUFF e a tendência do novo HÍBRIDO que nada mais é a versatilidade de um acessório, ele adorna o corpo. Como um brinco vira botão fechando uma gola, um broche pode fechar um cinto ou uma pulseira ligada com correntes aos anéis, abraçando o corpo.
A máscara que nos acompanha, no início atrapalhava, sufocava, era feia, hoje podemos brincar, demonstrar através dela nosso estilo. Surgiu novos modelos, cores e texturas. Hoje decido o que quero transmitir através dela, romântica? então opto por uma máscara delicada e floral, em outro momento escolho uma colorida e com textura passando comunicação e criatividade. Vamos ter um olhar mais amoroso e perceber que a moda não é uma vilã e sim você pode brincar com ela e estar confortável sem perder a elegância.
UM NOVO OLHAR. UM NOVO MOMENTO. BEM VINDA VIDA NOVA.
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