Síndrome da Impostora ou do Impostor: o sentimento de fraude que acomete pessoas bem-sucedidas
“Eu não mereço essa promoção, não entendi porque estou nesse cargo.” Se você já pensou isso, precisa ler este post.
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“Eu não mereço essa promoção, não entendi porque estou nesse cargo.”
“Eu tenho muita sorte de ter conseguido chegar até aqui.”
“Eu sou uma farsa, não vou conseguir dar conta de todo esse trabalho.”
Se você, mesmo se dedicando ao máximo e dando tudo de si, frequentemente tem pensamentos como esse, especialmente se é bem-sucedido no seu trabalho, não é modéstia não, provavelmente você sofre da síndrome da impostora ou do impostor.
Esse distúrbio é muito mais comum do que parece e afeta o desenvolvimento pessoal ou profissional das pessoas, especialmente de quem alcançou o sucesso. Hoje vamos falar sobre o que é a síndrome do impostor ou da impostora, quais são os sinais que a pessoa demonstra quando possui essa síndrome e como se libertar desse problema.
A síndrome do impostor ou da impostora se caracteriza quando a pessoa bem-sucedida tem um sentimento de fraude e acredita que não merece as suas realizações, mesmo tendo evidências de que a verdade é exatamente oposta! As pessoas que sofrem dessa síndrome tendem a se autosabotar, construindo uma percepção de que nunca será bom o suficiente e todo esforço do mundo não bastaria para que mereça o sucesso alcançado.
De acordo com Cristiane Iata, doutora em Liderança Feminina em empresas de Tecnologia pelo PPGEGC/UFSC e Head de Talentos da ACATE, quem sofre dessa síndrome sente que alcançou o sucesso não porque merece, mas por algum fator externo como sorte, acaso ou destino e que, a qualquer momento alguém pode descobrir que não passa de uma fraude. A síndrome do impostor ou da impostora pode ser experienciada pelos dois gêneros, mas a mulher tem maior tendência a não se sentir merecedora do sucesso.
As principais causas estão no contexto familiar, onde o excesso de críticas alimenta a sensação de desvalorização das próprias capacidades e no contexto social com os estereótipos de gênero onde o papel social que se espera das mulheres não é o de líder. “Alguns estudos evidenciam que meninas, a partir dos 5 e 6 anos já tem a sensação de pertencer a um grupo inferior” diz Cristiane.
Quem sofre da síndrome cria diversas crenças internas de que nunca é bom o suficiente, e, não importa quantos resultados positivos alcance, sempre vai pensar foi qualquer outro fator que não o seu próprio mérito.
Quais são os sintomas da síndrome da impostora ou do impostor?
- Sentimento de não pertencimento ou não merecimento;
- Autossabotagem;
- Medo de errar;
- Autodepreciação quando fala com os outros ou mesmo em pensamentos;
- Não acreditar nos elogios que recebe;
- Excesso de autocrítica;
- Frequente comparação com os outros, entre outros.
Mas e como podemos virar o jogo e superar esses pensamentos e atitudes autosabotadoras?
Em primeiro lugar não existe ninguém perfeito e errar é humano. É fundamental assumir que tem a síndrome e entender que superar depende de um trabalho interno.
Investir no autoconhecimento. Quanto mais se conhece, mais a pessoa consegue perceber o que é mérito e o que foi sorte, reforçando seus pontos fortes e procurando melhorar aqueles que precisam ser ajustados.
Pedir feedback para pessoas próximas que vão te falar a verdade.
Contar com a ajuda de um profissional da área da psicologia, ou um mentor na empresa.
Cuidar de si. Respeitar seus limites e cuidar para que pensamentos sabotadores passem longe.
Aprender a receber elogios e a internalizar suas vitórias.
E principalmente:
Não se comparar com ninguém. Cada pessoa é única.
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