Fernando Machado

Jornalista desde 2008, é apresentador do SBT Meio-dia, repórter de rádio e produtor de conteúdo para site e mídia sociais.


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Fernando Machado

Mais um paliativo na vida dos catarinenses. Vai ajudar, mas não é o esperado

A ideia é boa, mas não é o ideal. Não podemos esquecer de uma obra muito maior que deveria ter sido entregue em 2012 e até agora nada

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Foto: Divulgação, Arteris
Foto: Divulgação, Arteris

Nesta segunda-feira começam as obras da terceira faixa na BR-101 entre Palhoça e São José, no sentido Nnorte.

Os trabalhos irão acontecer no período noturno para evitar problemas no trânsito. A estratégia é boa, mas transtorno devem acontecer do mesmo jeito, afinal de contas, algumas interdições serão necessárias.

O projeto é transformar o acostamento em um faixa de rolamento e, para isso, melhorar as saídas e acessos para que o trânsito tenha mais agilidade. O prazo de conclusão é de um ano.

Assim como foi com a “Via Expressa’ entre a BR-101 e Florianópolis, o resultado deve ser sim positivo. Mesmo afunilando na entrada de Florianópolis, o fluxo deve seguir melhor em uma faixa novinha e com estrutura para comportar o trânsito pesado. O acostamento já utilizado, mas sem estrutura flui lento e para em cada novo acesso.
A ideia é boa, mas não é o ideal, nem o que espera o motorista que passa pela Grande Florianópolis. Não podemos esquecer de uma obra muito maior que deveria ter sido entregue em 2012 e até agora nada.

Se o “Contorno Viário” da Grande Florianópolis estivesse pronto, o fluxo na BR-101 seria de trânsito local apenas, de moradores, que todo o resto estaria sendo desviado pelo contorno.

Há quem diga que a BR-101 neste trecho entre Palhoça e Biguaçu, por onde deve passar o Anel Viário, ficaria livre praticamente todo o dia, já que 70% do movimento atual cortaria caminho pelo novo trecho da rodovia.

O problema é que segundo a FIESC, as obras só devem ser entregues em 2023, com mais de 11 anos de atraso. Este assunto foi discutido em Brasília na última viagem do presidente da Federação Mario Cezar de Aguiar, que entregou no Ministério da Infraestrutura as prioridades para o estado. Mas apenas promessas vieram de lá.

Ao longo desses anos, desapropriações, licenças ambientais e muitos aditivos travaram a obra.

Agora uma nova definição que saiu numa audiência no Ministério Público Federal (MPF). Um termo de ajuste de conduta atendendo a cobrança da prefeitura de Palhoça pela entrega da Obra. Maio de 2023 é o novo prazo.

A prioridade é essa, de resto é uma forma de “tapar o sol com a peneira”.


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