Luto em Chapecó pela morte do presidente da Chape
Paulo Magro tinha 59 anos e não conseguiu derrotar o vírus, mas no esporte e na vida foi um vencedor.
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Chapecó recebeu uma notícia muito triste no fim da tarde da quarta-feira, dia 30 de dezembro. Morria o presidente da Associação Chapecoense de Futebol, Paulo Ricardo Magro, aos 59 anos. Pessoa de fino trato, educado até ao rebater críticas. Mais um baque na vida do clube. Mais uma pessoa que o maldito vírus tirou de nosso convívio.
Após a vitória de segunda-feira, desejei saúde e torcia que sua recuperação fosse rápida. Porém, nem a classificação virtual da Chape para a Série A foi capaz de reverter o quadro de saúde do dirigente.
Paulo estava internado desde o último dia 18 e apresentava melhoras pontuais. De ontem para hoje, no entanto, a situação se complicou e ele não resistiu, falecendo na UTI do Hospital da Unimed, em Chapecó.
O presidente Paulo Magro sempre atendia aos telefonemas, não se negava a prestar informações sobre o clube. Inúmeras vezes foi pessoalmente ao estúdio da Rádio Chapecó e, em outras tantas, participou por telefone de programas esportivos.
Era pessoa honrada, que por mais de 20 anos trabalhou na agroindústria, estimado por quem dividiu o ambiente profissional. No esporte, transformava-se em um dirigente de sucesso. Pegou o time no afastamento do então presidente Maninho na metade do ano passado. No fim de 2019 o Conselho Deliberativo prorrogou seu mandato até o fim de 2021.
Tinha como missão administrar uma dívida enorme e fazer o time voltar a Série A. Fez mais, colocou a Chapecoense na disputa do título. Claro, como ele sempre dizia, foi “um trabalho em grupo”. Paulo nunca guardava os louros da vitória para si.
Presidente, o senhor cumpriu essa missão com sucesso. Vá tranquilo, com a certeza do dever cumprido. Seu nome já está marcado na história do clube. Desejo que esteja em um lugar especial, reservados para os justos e bons.
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