Luis Felipe Melo Compartilhar
Um Millenial triste!

Fui para o Rock in Rio e olha o que deu!

Leia o texto e veja o que aprontei

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Fui para o Rock in Rio e olha no que deu… não deu nada.

Vocês foram pegos pelo famoso clickbait. Termo da língua JoeBindeana utilizada para fisgar o público, apenas com o título, muito utilizado por youtubers de talento e também por quem pinta o cabelo (cutucadinha ácida).

Veja bem, o texto hoje é extremamente egoísta e narcisista. Entenda que a frustração é minha, não é um erro do Festival, não foi um erro de Roberto Medina, nem de Roberta Medina, nem de Gabriel Medina (esse só surfa), é uma frustração única e exclusiva de um redator Millenial.

CAPITULO 1 – A frustração

Antes de tudo, obrigado aos meus chefes.

Eles me dão espaço para escrever sobre música, rock, história, meu maior sonho e talvez meu maior talento. (Eu faço uma boa lasanha também).

Logo, quando recebi a positiva de ter uma coluna, meu coração quase explodiu, parecia meu fígado, cheio de esteatose, quando como 4 pasteis de queijo.

Relatos da minha condição fisica a parte, fiquei esperançoso para poder escrever sobre o Festival, assistir o festival, ir para o festival…

…Festival de frustrações.

O line up do Rock in Rio veio como um banho de água gelada em minha cabeça. Não tinha um mísero repetido e batido Red Hot.

Capítulo 2 – O triste lineup de outra Gen

Nossa geração foi formada por canais de música, com apresentadores utilizando 3 tabela, banda de rock cultuando o sonho adolescente do American Pie, musicas experimentais que vangloriavam o downtown da cidade grande, skates, pranchas, guitarras e gente bonita (me desculpem, nossa geração é a mais bonita e não tem discussão).

A onde estava The Killers, Franz Ferdinand, Arctic Monkeys, Red Hot, Nickelback, System, Slipknot, Papa Roach, 3 doors, Paramore, The Strokes, The White Stripes, Gorillaz, Blink, QOTSA, Muse, Link, Limp, Kings, Reação, Tihuana, Dead Fish, Strike, Green Day, Offspring, Slipknot (a melhor de todas), Creed, aliás, essa vale um parágrafo.

Creed está na mente de todo ser humano com mais de 30 anos. A banda voltou esse ano para entrar em turnê e sem dúvidas, faria um show com cerca de 10 hits, conhecido por todos. Eu disse TODOS! Sobretudo nós! Tinha artista da geração X e Z que não tira foto no mercado.

Capítulo 3 – Foco no próximo

Nossa geração ficou no limbo do universo paralelo, pois quando se acabou a MTV e também quando CBJR definhou.

Que tristeza aquele 2013.

Somos a única geração offline e também a com mais problemas de cabeça. Cabeça que nos fez mais aceitadores do “acabou”.

É isso acabou, próxima página.

Próxima página que trouxe essa nova geração de cantores, músicos e artistas que ENCHEU o festival desse ano, enquanto nossos cinquentões de camisa preta foram esquecidos.

Uma quantidade transbordante de Trap e Funk misturadas com baixissima qualidade, mas que interage com as tão importantes e mentirosas redes sociais. Interação essa que vende graças as agências e não verdadeiramente ao público, que na real mesmo, mais reclama do que trabalha. Mas nessa, o festival se rendeu e esqueceu de nós, jovens para sermos velhos e velhos para sermos jovens (e com muita fluoxetina).

Viva a geração Z afinal.

Capítulo final – Pós desabafo a análise.

Positivamente, a inclusão do sertanejo, com artistas verdadeiramente pops e colocados de maneira bem importante foi um dos momentos altos do festival. Dois vovôs comandaram a turma ao som de Evidências e Fio de cabelo, no palco que Freddy Mercury certa feita fez história. A orquestra de Heliopolis, foi uma fundamental parceira para a dupla.

Ne-Yo foi outra grata surpresa dessa edição. Seu gingado e hits dos anos 2000 (olha só que coincidência) fizeram a plateia levantar.

Negativamente, Ed Sheeran veio com um violão e um programador para o maior festival do mundo. O ruivo é uma fabrica de hits, mas esse formato de show, ja beira o cansaço. Ed não viu o que Bruno Mars fez no The Town? Hits tem que ser com sua formatação original e não com a preguiça de um violão.

O erros técnicos do Dia Brasil foram tenebrosos. Por conta desses problemas, a programação atrasou em uma hora e meia, trapers deram chilique (sério? Não me diga?) Luan Santana trocou o Rio por Floripa por conta do atraso (bom, nisso ele acertou). Os artistas de Rock, que vieram para fechar a noite com chave de ouro, entraram no palco quase 2 fucking horas da manhã. Triste.

A transmissão do evento. Meu senhor. Renovação Multishow.

POSFÁCIO

Feito o desabafo, espero que os Medina, sem o Gabriel, lembre da gente e que minha chatice fique menos acentuada nos próximos textos.

E geração Z, não fique chateada, isso só é a verdade.

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