“Não tinha tempo”, revela Joelma sobre estar curtindo mais o trabalho
Artista deu uma entrevista exclusiva para o A Tarde é Nossa
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A maior performer brasileira, Joelma, visitou Santa Catarina. Ela fez um show em Florianópolis e recebeu o A Tarde é Nossa no camarim para um bate papo. A cantora conversou com Laércio Botega e Dona Maricotinha.
Entre 1999 e 2015, liderou a banda Calypso, que estourou no começo dos anos 2000, vendendo milhões de discos e fazendo shows por todo o país, inclusive na televisão.
Em 2005, a cantora fez uma apresentação marcante no palco do Domingo Legal. A presença de Joelma e toda banda, incluindo músicos e dançarinos, é lembrada até hoje. Foram mais de duas horas cantando praticamente todo o repertório.
A participação fez o programa, na época comandando por Gugu Liberato, liderar contra a Globo. A atração do SBT garantiu 23 pontos contra 20 da emissora carioca. O pico aconteceu durante o musical da banda Calypso, quando atingiu 27 pontos, segundo dados do Ibope.
Apesar de todo o sucesso, Joelma garante que não tinha noção do “barulho” que fazia na época.
“Era um trabalho atrás do outro. Não tinha tempo de pensar no sucesso”, disse ela.
Hoje, diferente do começo da carreira, Joelma tem aproveitado.
“Agora estou curtindo. Porque estou indo lá atrás pegar tudo aquilo que eu fiz e trazendo pra cá”, destacou a artista.
Joelma completa 30 anos de carreira com um currículo de sucessos musicais que são atemporais. É o caso da música Voando pro Pará, de 2015, que, recentemente, viralizou na internet e ganhou até novas versões.
“Não esperava. Foi um presente de Deus. Eu só fiquei assistindo e continuo assistindo”, comemorou ela.
Indagada sobre o que diria para a Joelma do começo da carreira, a artista foi bem direta.
“Tudo foi válido, principalmente os erros. A gente aprende com os erros. Às vezes, a gente tem que subir no poço pra voltar mais forte”, disse ela.
Joelma representa uma região bastante rica de cultura, a norte do país. É inevitável falar do Pará e lembrar da artista. Pra ela, isso é muito importante.
“A gente conseguiu fazer um ritmo regional se transformar num espetáculo de uma maneira muito especial e cativou muitas pessoas”, comemora ela.
Veja a entrevista completa:
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