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Mario Cezar de Aguiar

Internacionalização digital

Temos trabalhado fortemente para ampliar a inserção da indústria de Santa Catarina no mercado global.

• Atualizado

Mário Cezar

Por Mário Cezar

Foto: Porto de Itajaí/Divulgação.
Foto: Porto de Itajaí/Divulgação.

No início da nossa gestão à frente da FIESC, escolhemos quatro pilares de atuação e um deles é a internacionalização. Temos trabalhado fortemente para ampliar a inserção da indústria de Santa Catarina no mercado global. No dia 21 de outubro, demos um importante passo para estimular mais empresas a ingressarem com segurança no comércio exterior: lançamos a Plataforma de Internacionalização (internacionalizacao.fiesc.com.br). Entregamos uma ferramenta digital, ágil e moderna, que concentra num único ambiente tudo o que as empresas precisam para internacionalizar-se.

Para entender um pouco a importância dessa iniciativa, vamos olhar para os números. Em 2018, por exemplo, pouco mais de 2,5 mil empresas catarinenses exportaram, segundo dados mais recentes da Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior). Se considerarmos só a indústria, em nosso estado são 50 mil estabelecimentos, o que demonstra que há um grupo substancial de empresas, especialmente pequenas e médias, que podem buscar espaço no exterior, seja para exportar, importar ou estabelecer parcerias.

Foto: Porto de Itajaí, divulgação

Mas a exposição de um negócio ao mercado internacional não pode ser uma aventura. Exige preparação. É preciso estudar mercados e nichos, construir estratégias, adaptar produtos, enfim, fazer o dever de casa primeiro. É para pôr em prática todo esse planejamento que a FIESC coloca à disposição da indústria a Plataforma de Internacionalização. Com ela, é possível cumprir todas as etapas de preparação e os processos técnicos e normativos que envolvem a atividade, inclusive com atendimento customizado.  

Sabemos que, no dia a dia, o empresário enfrenta desafios estruturais, como a precária infraestrutura de transporte do país e o complexo sistema tributário, só para citar dois exemplos. São obstáculos que tiram a competitividade das nossas empresas, mas que, no curto prazo, não conseguiremos resolver. No entanto, quem se estrutura para o comércio exterior, melhora muito seu potencial para vender no mercado interno também, porque para exportar é preciso ter produtos competitivos.  Nossa indústria é reconhecida por sua diversificação e pela qualidade do que produz, mas tem potencial para participar mais do mercado internacional. Isso é bom para a empresa e bom para o País.

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