Gustavo Maresch

Bacharel em Gastronomia e mestre em Turismo e Hotelaria. Atualmente é chef de cozinha do Kraft Wine Bar.


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Gustavo Maresch

A Sinfonia do vinho: conheça a diferença entre varietal e corte, assemblage ou seleção

Vinhos varietais, vinhos de corte, assemblege ou seleção. Entenda a diferença entre todos esses tipos de vinhos.

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Foto: Freepik
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Muito provavelmente, a maioria dos leitores já tenha se deparado com as expressões “Assemblage”, “Seleção” ou “Corte” em rótulos de vinhos, e uma parcela igualmente grande dos que nos leem podem desconhecer o significado das expressões. Vamos conhecê-las?

Vinhos de corte, assemblage ou seleção

O primeiro ponto que precisamos esclarecer é que todas elas referem-se à mesma coisa: uma mistura de vinhos. São termos equivalentes e, inclusive, sem definição legal clara. Portanto, diferente de um vinho que seja rotulado, por exemplo, como Merlot ou Chardonnay, um assemblage não levará uma variedade específica de uvas no rótulo, ou nomeará todas as utilizadas, se for conveniente.

Vinhos varietais

E como se chamam esses vinhos que declaram a uva com a qual são feitos? Estes são os varietais, assim chamados porque discriminam a variedade de uva que lhe dá origem. São maioria na nossa realidade, embora na Europa sejam, em contrário, minoria.

Varietal garante uma única uva?

Então, significa que todos aqueles com uma única variedade de uva no rótulo são elaborados somente dela? A resposta aparentemente é sim, mas não, não necessariamente é uma obrigação que a composição seja de 100 % daquela variedade. A legislação brasileira estabelece que é necessário, no mínimo, 75 % da uva declarada no rótulo para que um vinho seja varietal.

Mas por que não 100% ?

Isso decorre por questões práticas, como, por exemplo, a necessidade de completar um tanque para armazenamento correto do vinho: se não tivermos mais o vinho de uma determinada variedade, como faríamos? Também tem relação com o fato de que, quase sempre, alguns “ajustes finos” fariam um vinho de determinada variedade ser mais completo usando um pouco de vinhos de outras variedades. Assim, conseguimos um pouco mais de cor, aromas diferenciados ou alguma característica gustativa específica desejada.

Me despeço, por hoje, com o benefício da dúvida: é melhor varietal ou assemblage? Este será tema de mais algumas boas linhas na semana que vem. Enquanto isso, aproveite seu vinho preferido, seja varietal ou de corte, descubra-o e tenha no vinho uma fonte de prazer e conhecimento.

Santé!

por Jucelio K. Medeiros


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