Governo de SC vai cobrar impostos por vendas pela internet

Para tentar equilibrar com as contas do governo do estado, o secretário da Fazenda de Santa Catarina, Cleverson Siewert, apresentou uma série de medidas. São cortes de gastos e novas fontes de arrecadação. Uma das ações terá grande impacto para quem compra e vende pela internet, no conhecido modelo de marketplaces. 

O governo ainda não definiu o modelo, nem mesmo as alíquotas e, para isso, pretende reunir um grupo de trabalho para discussões e a construção desse modelo de cobrança de impostos a respeito de transições online. O secretário chegou a declarar que muitas das medidas ainda precisam ser estudadas, já que ainda faltam respostas de como executar de fato.

Para o caso da cobrança de impostos nas compras pela internet, a expectativa é conseguir arrecadar R$ 50 milhões por ano, especialmente atacando a sonegação, ainda não há data para o começo desse novo modelo de taxação, nem mesmo o grupo de lideranças que vai trabalhar no projeto foi divulgado.

“Cerca Eletrônica”

A fiscalização nas estradas também deverá aumentar, mas quem pensa em novos radares ou até mesmo policiais, está enganado. Ideia vai ser construir um sistema com Inteligência Artificial para monitorar especialmente o transporte de cargas.

Como vai funcionar? Câmeras nas rodovias vão monitorar o fluxo de veículos e pela placa identificar irregularidades, inclusive na carga, confrontando dados fiscais. O projeto batizado de “Cerca Eletrônica” prevê um incremento na arrecadação de R$ 150 milhões ao ano. O sistema deverá ser construído com mão-de-obra interna do governo.

Vale lembrar que a Nota Fiscal digital será sim uma realidade, mesmo enfrentando resistência dos agricultores, que alegam falta de estrutura de internet no campo. O governo estuda forma de facilitar o processo, mas ele será, sim, implantando por aqui.      

Hospitais abandonados

O decreto de emergência, assinado pelo governo do estado para obras urgentes em hospitais, é apenas mais uma medida paliativa. As imagens divulgadas pelo governo mostram uma situação de total colapso de algumas unidades. Caso do Regional de São de José, por exemplo. Um problema gerado ao longo de décadas. Rede elétrica debilitada, infiltrações e diversos outros problemas. É deprimente. O fato é que será necessário pensar em novas estruturas, a construção de um novo complexo em saúde, como já prometido. A situação dos hospitais públicos não reflete o estado. É assustador. As obras emergências começam imediatamente segundo o governo.  

Faltam 85 mil cirurgias

Mutirão de cirurgias, indo muito bem, obrigado. Em dois meses o governo já realizou mais de 20 mil cirurgias. A ideia é zerar a fila em 6 meses, por isso a meta agora é operar 20 mil pessoas por mês. A fila em janeiro passava de 105 mil pessoas aguardando por procedimentos aqui em Santa Catarina.

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