Alunos da rede estadual receberão até R$ 6 mil a cada ano de estudo completado
O objetivo é estimular a frequência escolar dos estudantes em vulnerabilidade social e auxiliar aqueles que têm interesse em investir em equipamentos de tecnologia
• Atualizado
Alunos que estão cursando o Ensino Médio em escolas da rede estadual de Santa Catarina vão receber um auxílio financeiro como incentivo ao comparecimento nas aulas. Caso aprovado, o Programa Bolsa Estudante, divulgado com exclusividade pelo governador Carlos Moisés, no SCC Meio-Dia desta segunda-feira (20), deve conceder um auxílio anual de R$ 6.250 (seis mil, duzentos e cinquenta reais) para até 60 mil estudantes da rede estadual de Santa Catarina.
Segundo o governador, o projeto será encaminhado para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, com várias ideias possíveis para a proposta, entre elas estão o pagamento de cerca de R$568 reais durante 11 meses. Segundo o governador, a proposta deve alcançar cerca de 60 mil alunos. Poderão ser contemplados os estudantes cujas famílias tenham renda total igual ou inferior a quatro salários mínimos, ou até meio salário mínimo por integrante.
A inscrição e seleção dos alunos para o programa Bolsa Estudante será feita por editais públicos lançados pela SED anualmente. Os editais também vão detalhar outros critérios relacionados à frequência escolar dos estudantes que precisam ser cumpridos. Os pagamentos serão realizados por meio de depósitos bancários na conta do aluno ou seu responsável legal.
De acordo com o Governo, o objetivo da medida é estimular a frequência escolar dos estudantes em vulnerabilidade social e também auxiliar aqueles que têm interesse em investir em equipamentos de tecnologia, atividades culturais, esportivas e de lazer.
Os índices de evasão e abandono escolar têm aumentado em Santa Catarina, principalmente na faixa etária correspondente aos alunos do ensino médio. Segundo o Governo do Estado, desde março de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus começou, esses números alcançaram uma média de 4% em relação ao número de matrículas realizadas no início do ano letivo.
Os motivos para a implantação do Programa são diversos, como vulnerabilidade social, necessidade de inserção no mercado do trabalho para auxiliar na subsistência familiar, distorção entre idade e série e ainda o fluxo migratório dos estudantes.
Confira a entrevista na íntegra:
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