Clayton Ramos

Jornalista com 30 anos de carreira e apresentador do Tá Na Hora SC


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Clayton Ramos

Falência? A bomba do dia foi o anúncio do Figueirense sobre a recuperação judicial solicitada pelo clube

Se decisão não for acatada pela justiça, clube corre o risco de fechar as portas.

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Foto: Patrick Floriani/FFC
Foto: Patrick Floriani/FFC

Justamente no ano do centenário, o Figueirense vive a pior crise da sua história. Um clube que foi referência durante muitos anos no futebol catarinense, hoje, vive uma crise financeira que parece não ter fim. A recuperação judicial solicitada pelo alvinegro, pode ser resumida da seguinte maneira: ou a justiça aceita, ou fecha as portas. A diretoria do Figueirense, através do presidente Norton Flores Boppré, destacou em entrevista nesta tarde, que a medida visa dar segurança para que o clube consiga prosseguir com o futebol e com sua recuperação.

Alguns advogados e empresários acostumados a lidar com esse tipo de situação, afirmam que é uma saída viável para equacionar as dívidas e quem tem boa chance de ser aprovada pela justiça. Um exemplo: o Figueirense vai pegar uma verba de 500 mil reais pela participação na primeira fase da copa do Brasil. Caso o pedido de recuperação judicial seja aceito, a quantia não corre o risco de ser bloqueada por ações trabalhistas, e o Figueira com essa verba mão, poderia negociar diretamente com seus credores, e com atletas que acionaram o clube na justiça.

Segue abaixo o pedido que foi feito pelo Figueirense e publicado pelo portal da justiça e do Direito de Santa Catarina:

O Figueirense Futebol Clube ingressou nesta quinta (11) com o pedido de recuperação judicial na vara especializada da Comarca da Capital. Entre outros pontos, advogados do clube requerem a suspensão da exigibilidade de “todos e quaisquer créditos trabalhistas e quirografários”. Além do levantamento de “todos e quaisquer ativos do Clube que tenham sido objeto de bloqueios ou arrestos, assim como os dados em caução ou depósito, nos processos em que se discutem os créditos trabalhistas  e quirografários que serão reestruturados no âmbito do processo”. A peça é assinada por Luiz Roberto Ayoub, Pedro F. Teixeira, Filipe Guimarães, Pablo Cerdeira e Ana Paula Barbato.

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