Falando sobre inovação!
Muito além do 5G, dos super computadores, dos telefones mais modernos e dos infindáveis aplicativos.
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Há aproximadamente 15 anos, eu tive meu primeiro contato com esta palavra. Palavrinha danada que tem inquietado muitos líderes. Palavra, que arrisco a dizer, é símbolo de uma geração inteira.
Lembrando que lá em 2005, a internet não era nem de perto o que é hoje, o Iphone não existia, os e-mails começavam a fazer parte da rotina, e as percepções de que as coisas vinham mudando cada vez mais rápido começaram a ser uma realidade.
Comecei a estudar o assunto. Fui, aos poucos, investigando do que se tratava e ao mesmo tempo criando uma paixão cada vez maior pelo aprendizado diverso.
Eu recém começava minha faculdade de Direito (sim, sou formado em direito) e pensava, como a maioria nesta época, que faria uma faculdade, seguiria carreira, ganharia grana, envelheceria e desfrutaria da sonhada aposentadoria.
Mas, como dito, as coisas começavam a soar diferentes. As mudanças se aceleravam e não fazíamos ideia do futuro.
Remando contra a maré, resolvi dar bola para a inovação e abrir minha cabeça para outros assuntos, que não o Direito. Resolvi que, ainda que fazendo a faculdade das Leis, poderia abrir espaço para outras coisas, outras abordagens, e sobretudo outros mundos. Comecei a perceber que ficar “dentro da caixa” não era o meu caminho.
Muito além do 5G, dos super computadores, dos telefones mais modernos e dos infindáveis aplicativos. Para mim, inovação é, antes de tudo, comportamento. É a nossa atitude no dia a dia que nos ajuda a ser mais flexíveis, mais maleáveis e mais abertos ao novo.
Numa rápida pesquisa tirei este conceito do Wikipédia: “Inovação significa criar algo novo. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere à uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores.”
Antes de explorar mais a inovação, este conceito me fez uma provocação. A palavra padrão é muito forte. Eu cresci, e na adolescência aprendi que as coisas deveriam ter um “padrão”. Muitas vezes ouvi coisas do gênero: “sempre fiz assim” e “faço isso há muito anos, não queira dizer como eu devo fazer”. Se identificam? Creio que sim.
E por que digo que a inovação é mais sobre comportamento, do que sobre ser hi-tech? Porque é o nosso comportamento que irá nos moldar, é daí que nos possibilitamos ao novo, ao diferente, é do enfrentamento das nossas resistências pessoais que iremos tirar a energia para se abrir ao inexplorado.
São justamente nesses lugares que nunca fomos, que a inovação estará. Não é possível sermos inovadores ou proporcionar a inovação, se não buscarmos novas referências. Ter a humildade de saber que sabemos nada é ponto fundamental para buscarmos a inovação.
Indo além, e já deixando um insight: se o mundo está se transformando em uma velocidade que ainda não entendemos, será que nós, seres humanos, precisamos e/ou devemos, ser os mesmos durante toda a nossa história?
Pensa aí. Comenta. Compartilha. Vamos debater!
Abraço e beijo.
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