CPI da Chapecoense deve ir até 11 de julho
Relatório preliminar foi entregue nesta quarta-feira
• Atualizado
A CPI da Chapecoense teve mais uma reunião, entre o fim da manhã e o começo da tarde desta quarta-feira (19), no Senado Federal em Brasília. O relatório preliminar não foi lido (são maios de 800 páginas) pelo senador Izalci Lucas, mas será disponibilizado. Os trabalhos foram comandados pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, senador Jorginho Mello (PL).
Os participantes entenderam por estender os trabalhos até o dia 11 de julho, que na verdade é a data-limite para encerramento. Todas as atas e documentos até aqui constam no referido relatório, assim como conclusões sobre responsabilidades quanto à liberação do voo em 28 de novembro de 2016, administração da empresa LaMia e futuras indenizações.
A postergação serve para ainda tentar ouvir pessoas importantes ligadas às seguradoras e resseguradoras. Pelo o que foi dito por senadores, advogados e representantes das famílias, há um começo de entendimento – muito longe, é verdade – para, talvez, resolver a questão financeira das indenizações às famílias das vítimas.
Bem lembrado pelo senador Esperidião Amin (PP), que o papel da CPI não é firmar acordos entre as partes, mas que a CPI não pode ser encerrada sem que as bases de um acordo sejam formadas. Amin também pretende que os Procuradores Federais lotados em Chapecó sejam ouvidos, pois os mesmos entraram em tempo hábil com processo para evitar a prescrição. Que força terá a CPI, é uma pergunta que ainda não pode ser respondida. O que me parece evidente é que precisa haver um envolvimento maior dos órgãos federais, ou seja, do próprio Governo Brasileiro, para tentar chegar a uma solução para esse impasse. Creio que se tal envolvimento “pra valer” tivesse ocorrido, já teríamos algo mais concreto para falarmos
>> SIGA O SCC10 NO TWITTER, INSTAGRAM E FACEBOOK.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO