Após queda matemática, Chape foca em 2022

No primeiro dia após o rebaixamento matemático, a direção da Associação Chapecoense de Futebol se manifestou. O presidente do clube, Gilson Sbeghen, e o superintendente Neto concederam entrevista aos repórteres que cobrem o dia a dia do Verdão.

Ambos reconheceram erros cometidos durante a temporada e houve pedido de desculpas ao torcedor. Por outro lado, afirmaram que a Chape planeja o próximo ano.

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Há um porém, quem será o próximo presidente? A eleição ocorre em 14 de dezembro e o período para inscrições de chapas vai até o dia 20 deste mês. O mapeamento de jogadores e treinador é feito, sem fechar efetivamente os negócios. É uma situação delicada, pois o tempo para iniciar a próxima temporada fica cada vez menor e quem sabe todo esse trabalho seja em vão, dependendo de quem for eleito. Sobre utilizar a base nas sete partidas finais da Série A, o presidente declarou que a Chape está rebaixada, mas é preciso manter o respeito às outras equipes, que brigam por Libertadores, contra o rebaixamento ou pela Sul-americana. A escalação não deve mudar muito em relação aos últimos jogos.

O rebaixamento era uma questão de tempo, já estava desenhado. Foi agora, mas todos sabiam que iria acontecer.

E sobre a eleição, o cenário é de disputa no voto. Hoje, não haveria consenso. Dois nomes aparecem como prováveis candidatos: o ex-presidente Nei Maidana e presidente em exercício do Conselho Deliberativo, Arthur Badalotti Smaniotto. Esses são os que demonstraram interesse até o momento.

A Série B do próximo ano será bem interessante, com grandes clubes do futebol nacional. Difícil, ao mesmo tempo. Tem ainda a possibilidade de transformar a Chapecoense em clube-empresa, algo que divide opiniões. O cenário do momento é de divisão e indefinição, aliado a uma dívida monstruosa.

Que venha a Série B. E que sejam iluminados os novos dirigentes.