Eleições 2020: procure propostas políticas embasadas na Tetra-Hélice

O processo eleitoral é um dos principais atos democráticos de uma nação. Por meio do voto, cada um de nós tem a oportunidade de escolher os seus representantes para o governo municipal, estadual ou nacional. 

Neste ano, estamos vivendo o período eleitoral para a próxima gestão administrativa dos nossos municípios onde, no dia 15 de novembro, escolheremos os futuros prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para o quadriênio 2021-2024.

Acredito fielmente na boa política, naquela voltada às pessoas e com objetivos coletivos. Entendo ainda que o processo eleitoral é a grande oportunidade que possuímos para promover as mudanças necessárias e importantes para o desenvolvimento social, econômico e sustentável em todas as esferas. 

Qual o histórico do seu candidato?

Neste sentido, partilho minha crença na defesa de candidatos que possuam propostas claras, exequíveis e que, principalmente, estejam embasadas em um histórico de envolvimento social. Para muitos, a política é feita somente no período eleitoral. Para mim, fazemos ela todos os dias e o ato de “estar candidato a um cargo eletivo” é uma das etapas do envolvimento e da dedicação que cada pessoa possui com a sua comunidade. Por isso, preste atenção no histórico de cada candidato. Avalie se ele está envolvido no processo eleitoral por acreditar na política como um bem social ou por oportunismo barato, repleto de interesses obscuros. 

Gosto também de avaliar as propostas que estejam embasadas na Tetra-Hélice, uma teoria aprofundada por mim a partir da Tríplice-Hélice defendida pelos pesquisadores Etzkowitz e Leydesdorff na década de 1990. Segundo eles, o princípio básico de desenvolvimento de uma localidade a partir de eixos estratégicos está embasada nas seguintes hélices: empresas, universidades e governo. 

A partir da minha experiência social e voluntária aqui no Meio-oeste, trago uma nova versão desta ideia apresentando as quatro hélices que entendo ser essenciais para o desenvolvimento dos nossos municípios. São elas: Poder Público, Poder Privado, Instituições de Ensino e Pesquisa e Sociedade Civil Organizada. Acredito que quando houver uma sincronia perfeita entre todos estes atores, promovemos o crescimento das nossas cidades. O que não devemos permitir é que cada ente atua individualmente sem um alinhamento coletivo. 

Na prática, como funciona?

Cito um exemplo a partir de uma experiência vivenciada no Bairro São Jorge, comunidade localizada em Herval d’Oeste, sempre no mês de outubro, durante as celebrações do Dia das Crianças. Tradicionalmente, realizamos eventos festivos de encontro e confraternização entre as crianças e seus familiares. Em 2020 não foi possível em face da pandemia, mas em 2021, será. 

Em síntese, para a realização do evento, envolvemos as quatro hélices. Acompanhe comigo: 

1. Poder Público: cede o espaço para a realização do evento;
2. Poder Privado: destina recursos e parcerias para a execução;
3. Instituições de Ensino e Pesquisa: promovem as oficinas culturais e recreativas;
4. Sociedade Civil Organizada: organiza o evento por meio das entidades como é o caso da Associação de Moradores. 

Você já ouviu falar algo sobre isso? Quer conversar mais? Envie seu e-mail para contato@angelojrradavelli ou encontre-me no Instagram (@angelojr_radavelli) e vamos ampliar o diálogo. 

Um forte abraço e lembre-se que  #tudoéoportunidade para evoluirmos sempre com #foconaspessoas.