Dominique Cabral

Jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Catarina e apresentadora do SCC Esporte do SCC SBT.


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Catarinense Duda Amorim dá adeus as quadras

Maior jogadora da década de handebol anuncia sua aposentadoria

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Foto: COB | Divulgação
Foto: COB | Divulgação

Eduarda Amorim, mais conhecida como Duda Amorim, é natural da cidade de Blumenau e é uma das maiores jogadoras de handebol do Brasil. Colecionando diversos títulos no seu currículo. Além de já ter sido eleita melhor jogadora do mundo. Recentemente a atleta de 35 anos anunciou sua aposentadoria das quadras.

“Eu já estava sentindo que era hora de parar, por diversos fatores, um deles é ter ficado muito tempo no alto nível, tem que se esforçar muito e acabamos cansando no final da carreira. Tem também o projeto família. Eu estou preparada para uma nova fase. Essa ideia se concretizou e eu acabei encerrando a minha carreira”, disse ela

Duda começou sua carreira profissional em 2002 no Brasil e teve passagens por times como o Metodista e São Caetano. Com 19 anos a jogadora foi para a Europa onde atuou por mais de 15 anos. Jogou pelo Kometel Gjorge Petrov, da Macedônia e também no Győri, da Hungria, onde ficou por mais de 10 anos. Duda ainda defendeu o Rostov-Don e finalizou a carreira no Bucharest, da Romênia.

Títulos

O que não faltou na carreira de Eduarda Amorim foram títulos. Conquistou cinco vezes a Champions League e foi eleita melhor atleta do torneio quatro vezes. Fez história da Seleção Brasileira, ajudando a equipe a conquistar o mundial em 2013 e três pan-americano. Logo depois em 2014 foi considerada a melhor jogadora do mundo do esporte, em 2017 melhor defensora de handebol do mundo e em 2021 foi eleita a melhor jogadora do mundo da década, pelo site Handeball Planet.

Duda afirma que o Brasil tem muito potencial para o esporte, mas que ainda falta investimento. “A gente ainda não tem a estrutura necessária para jogar no alto nível. Temos poucos clubes e muitas adolescentes que praticam e em um determinado momento as meninas não conseguem achar um time. É um esporte que precisa de bastante investimento, uma estrutura maior, porque tem bastante potencial”, finaliza Duda.

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