Boa oferta influencia queda de preços das principais hortaliças nos mercados atacadistas
Batata e cebola apresentaram as maiores reduções. Em algumas das Ceasas analisadas pela Conab, a diminuição passa de 30%..
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Os preços de comercialização das hortaliças registraram queda no último mês na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas). Batata e cebola apresentaram as maiores reduções. Em algumas das Ceasas analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a diminuição para esses produtos ultrapassou a casa de 30%.
Já a cenoura chegou a ficar 15,32% mais barata no atacado em Minas Gerais. Para o tomate, o movimento de preços não foi uniforme nas Ceasas, indo de uma contração de 25,12% em Belo Horizonte até uma elevação de 21,34%, registrada em Rio Branco. Os dados estão no 7º Boletim Prohort, divulgado pelo MAPA.
No caso da cenoura e da batata, o declínio das cotações é um movimento verificado desde o início deste ano, mesmo que algumas altas pontuais tenham sido registradas. Para o tubérculo, o aumento de oferta do produto, devido à intensificação da safra das secas e início da entrada da safra de inverno, influenciou a queda de preços verificada.
Para julho, a tendência é que esta redução continue, mas a intensidade dependerá da ocorrência de alguma chuva nas áreas produtoras, o que pode dificultar a colheita, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país.
Já para a raiz, a queda nos preços se justifica pela boa performance da produção na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, em função das condições climáticas favoráveis. É preciso ressaltar que o cenário não está sendo favorável ao produtor neste ano, o que pode influenciar na área plantada para a próxima safra.
Frutas
Dentre as frutas analisadas pela Conab, destaca-se a redução de preços para a laranja, explicada pela baixa demanda, aliada à menor qualidade das frutas e o tempo frio em diversas regiões do país. No movimento contrário, a maçã teve alta nas suas cotações. A elevação é influenciada pelo maior controle de oferta da fruta pelos classificadores em meio ao fim da colheita da variedade fuji.
Nos próximos meses, os preços podem ser mantidos e terem pequenos aumentos de acordo com a capacidade dos classificadores em controlar a oferta via utilização das câmaras frias. Já as exportações dessa fruta nos seis primeiros meses deste ano subiram 79,72% em relação ao primeiro semestre de 2020, chegando a um volume comercializado de 92,90 mil toneladas.
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