Propina na Capital: documentos e trocas de zaps revelam como as negociações aconteciam
A coluna conseguiu um documento exclusivo que mostra a investigação do caso de um servidor de Florianópolis que pedia propina para não demolir uma obra irregular no Sul da Ilha
• Atualizado
A coluna conseguiu um documento exclusivo que mostra a investigação do caso de um servidor de Florianópolis que pedia propina para não demolir uma obra irregular no Sul da Ilha. O documento possui 258 páginas e, em uma delas, é possível ver a troca de zaps entre o servidor ex-chefe de fiscalização da fundação municipal do Meio Ambiente, Felipe Pereira, com o construtor Arlan Nunes Quell, responsável pelas obras irregulares.
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Arlan citou em seu depoimento, que durante as conversas era utilizado o código “documentos” para se referir ao dinheiro da propina. Além disso, quando ambos se referiam a “imprimir os documentos”, na verdade, se tratava do saque do dinheiro por parte de Arlan nas agências bancárias ou, então, da captação de dinheiro por parte de Arlan junto a seus clientes.
Em outro ponto do documento, é possível ver que Arlan foi convidado para uma uma reunião na SMDU (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano). E a reunião só teria início, quando os celulares dos participantes do encontro fossem desligados e guardados em uma gaveta de uma antessala.
Até a última semana, Nei João da Silva, que aparece no documento acima, estava lotado no Detran SC. Inclusive, trabalhou com as vítimas do vazamento em Monte Cristo para a regularização dos veículos danificados pelo rompimento.
A coluna entrou em contato com o presidente Kennedy Nunes e não houve retorno até a publicação desta matéria.
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