Polêmica: “só quero que paguem nosso salário”, afirma um dos sobreviventes do naufrágio em SC
Jurídico do barco que afundou diz que pescadores estão agindo de má-fé
• Atualizado
Na última quinta-feira (22), uma coletiva foi realizada em Itajaí com o proprietário do barco que naufragou no dia 16 de junho. O objetivo foi dar detalhes do que poderia ter provocado a tragédia em alto mar e também sobre o suporte que a empresa estaria dando aos sobreviventes.
Dos oito tripulantes, seis foram resgatados com vida e dois ainda seguem desaparecidos. Um dos sobreviventes, Mário Gomes Soares, disse que o dono do barco estava dando toda a assistência necessária aos pescadores. Porém, um vídeo divulgado recentemente mostra que a história é diferente. Pelo menos foi o que disse outro sobrevivente, Domingos Pereira.
Em entrevista ao portal “De olho na notícia”, do jornalista Júlio Bento, ele afirma que a empresa não está dando o suporte que foi anunciado na coletiva. Com a falta de recursos para alimentação e as contas se acumulando, os pescadores pedem urgentemente pelo pagamento dos salários e a assistência prometida. Acompanhe o vídeo!
Em nota a empresa destaca que:
“Maurício Manoel da Silva Filho, proprietário do Barco Pesqueiro SAFADI SEIF, em observância aos vídeos e relatados de dois tripulantes do barco pesqueiro acima supracitado, Zoel e Domingos, os quais acusam a empresa pesqueira em não prestar auxílio aos funcionários, passamos a esclarecer às acusações.
Primeiramente cumpre declarar que a empresa Maurício Manoel da Silva Filho tem prestado auxílio aos funcionários que se envolveram no acidente de 16 de junho do corrente ano, oferecendo itens de uso pessoal, auxílio médico-psicológico, transporte e o retorno as atividades na empresa em outra embarcação, bem como adiantamento salarial, os quais foram negados por Zoel e Domingos para dar azo ao ato teatral prestado pelos funcionários, que dão preferência a entrevistas e vídeos sensacionalistas, aproveitando-se do sentimento popular, usando a tragédia para uma barganha pecuniária.
Vale ressaltar que em primeiro contato com os funcionários acima destacados, estes foram acompanhados por advogado, o qual foi destituído e atualmente se encontram representados por outra advogada.
Sabemos que tais funcionários estão motivados a realizar tais negativas para fundamentar sua intenção em uma possível reparação indenizatória, a qual ainda será discutida no âmbito judicial. Além disso, Zoel e Domingos receberam cada um celular, os quais negaram tais telefones, haja vista que os mesmos tinham um smartphone de tecnologia superior e que não aceitariam nada inferior, ou seja, percebe-se apenas intenção econômica por trás das atitudes dos tripulantes.
De forma leviana e mal-intencionados eles estão veiculando informações falsas no sentido de que se encontram desamparados, mesmo a empresa ter e estar oferecendo todo tipo de auxílio.
Diantes de tais informações falsas, medidas judiciais serão tomadas para que cessem a veiculação de notícias falsas.”
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